De acordo com recente pesquisa da Catho, site de classificados online de currículos e vagas de emprego, entre 2017 e 2021 a média de aumento salarial para profissionais com um segundo idioma cresceu 45% para todos os cargos. Ainda segundo o estudo da Catho, o profissional que domina o inglês ganha um salário que é, em média, 83% maior que o de um profissional que ocupa a mesma função e não tem fluência na língua.
Conforme destacado no estudo, com o avanço da globalização dos negócios na era digital, empresas com atuação nacional passam a valorizar mais profissionais aptos a falar em inglês. Um profissional bilíngue pode, por exemplo, se comunicar com equipes alocadas no exterior, negociar com clientes e fornecedores estrangeiros, além de usar o idioma para buscar novos mercados de atuação fora do país.
A pesquisa da Catho, também indicou que aproximadamente 4.724 das vagas disponíveis na plataforma pedem o inglês como requisito. Além disso, nos testes de inglês realizados pelos candidatos, 34.931 possuem nível básico (33%), 40.499 intermediário (38%) e 31.229 avançado (29%).
“O inglês se tornou uma habilidade básica para uma carreira profissional bem-sucedida. Não se trata mais de um diferencial curricular, mas de uma competência necessária para realizar um plano de carreira em praticamente todas as áreas de atuação. Não é mais possível pensar em evoluir profissionalmente sem um domínio mínimo do idioma”, afirma Marcos Noll Barboza, CEO da Cultura Inglesa.
Busca por aprendizado
Não por acaso, o aprendizado da segunda língua foi listado como uma das maiores prioridades dos brasileiros para este ano pós-pandemia. De acordo com estudo divulgado pelo aplicativo 7waves, o segundo principal objetivo da população brasileira em 2022 é buscar novos conhecimentos (35,85% dos usuários), e, dentre eles, está aprender inglês (14,35%) e fazer intercâmbio em país de língua inglesa (2,23%). A análise foi feita sobre uma base de 16.119 usuários ativos no app, de 15 a 65 anos de idade, com representatividade proporcional em todos os Estados brasileiros.
O executivo da Cultura Inglesa explica que, diante do desafio de formar alunos fluentes na segunda língua e preparados para atuarem num mundo cada vez mais digital, incluindo o mundo do trabalho na era do home office, as instituições do mercado de ensino de idiomas têm apostado em diferentes formatos de cursos, com o apoio das novas tecnologias, que permitem desenvolver de forma rápida as quatro habilidades sobre o idioma – leitura, escrita, fala e compreensão oral.
Além disso, a experiência digital passa a permear toda a jornada de aprendizagem, com atividades complementares às aulas realizadas em frente ao computador. O Head de Serviços Educacionais da Cultura Inglesa, Marcelo Dalpino, ressalta a importância do uso de novas tecnologias para um processo de aprendizagem mais imersivo na língua.
“A tecnologia digital ajuda a impulsionar os estudos além da sala de aula, com mais interatividade e conteúdos imersivos que engajam os estudantes em sua jornada de aprendizado. Essa experiência mais ‘híbrida’ contribui para manter os alunos em contato com a língua mesmo fora do ambiente escolar”, complementa Dalpino.
A dificuldade do país em fechar vagas de emprego tem se mostrado alta. Um levantamento feito pela ManpowerGroup apontou que o Brasil ficou em 9° lugar, de 10 países, no ranking de países com dificuldades de preencher vagas. Para uma das responsáveis pelo estudo, soft skills ou habilidades comportamentais podem fazer diferença. Baseados nos dados da pesquisa da Catho, os especialistas da Cultura Inglesa acrescentam que o conhecimento de uma segunda língua pode contribuir para melhorar a desenvoltura do candidato, que muitas vezes se depara, inclusive, com vagas remotas no exterior.
Para informações, basta acessar: https://www.culturainglesa.com.br/ .
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