O número de empreendedores brasileiros à frente de um negócio com mais de 3,5 anos está voltando a crescer no país. É o que aponta o mais recente relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021, divulgado pelo Sebrae no primeiro semestre deste ano.
Realizada no Brasil em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo indica que, mesmo com os reflexos da pandemia, a Taxa de Empreendedores Estabelecidos teve um incremento de 1,2 ponto percentual e passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, em 2021. O resultado aponta que parte dos empreendedores que abriram uma empresa nos últimos anos conseguiu sobreviver à pandemia, o que deve ser visto como um dado positivo.
A expectativa de lojistas e pequenos empresários entrevistados é que o setor de personalização de objetos ou vestuário, ficará aquecida. O otimismo desses profissionais é baseado no fato de ser ano de eleições e haver mundial de futebol. O segmento deve ser incrementado inclusive pelo tradicional mercado das capinhas de celular, a julgar pelas vendas do smartphone. O Brasil tem atualmente mais de um aparelho por habitante, segundo levantamento anual divulgado pela FGV. São 242 milhões em uso no país, que tem pouco mais de 214 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE.
Há ainda outras possibilidades de atuação no mercado de personalização como joias, bijouterias finas, pingentes (masculinos ou femininos), tags de pets ou pins corporativos. Para quem deseja abrir um negócio em personalização, mas ainda tem dúvidas sobre a lucratividade e o retorno do investimento, Anderson Clayton, presidente da Roland DG, empresa com soluções para atender o segmento, fornece números que mostram as vantagens. "Personalizar pingentes em aço inoxidável, por exemplo, permite um lucro por peça superior a R$ 54, fazendo as contas esse valor pode chegar a R$ 36 mil ao mês com apenas cinco horas diárias de trabalho”.
Mín. 23° Máx. 31°