Em pronunciamento nesta terça-feira (4), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) defendeu a aprovação do PL 5.379/2020, que proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais nos 30 dias que antecedem as eleições. A proposta está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde aguarda designação de relator.
Autor do projeto, Girão afirma que é preciso regulamentar a questão para evitar que pesquisas, segundo ele, tendenciosas, acabem influenciando na decisão do eleitor.
De acordo com o senador, os números divulgados pelos institutos DataFolha e Ipec não corresponderam aos apurados nas urnas. Ao final da contagem dos votos, disse Girão, o resultado final mostrou que haverá segundo turno e a diferença entre os candidatos Lula e Bolsonaro foi de apenas 5%, e não o total divulgado pelos institutos às vésperas do primeiro turno.
— Além disso, assinei o pedido do nosso colega, [senador] Marcos do Val (Podemos-ES), para instalação imediata de uma CPI que pretende investigar os institutos de pesquisa — afirmou.
O senador disse ainda que aguarda o início da próxima legislatura para reiniciar as ações de enfrentamento ao que ele classificou de abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para ele, os juízes da Corte interferiram nas eleições, ao tomar medidas contrárias a empresários que supostamente se manifestaram favoravelmente a um golpe de Estado, caso Lula vença o pleito, como o bloqueio de contas bancárias e contas nas redes sociais.
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