Os alunos do bacharelado em Medicina do Centro Universitário Imepac, em Araguari (MG), participam, ao longo da graduação, de treinamentos e simulações no Centro de Simulação Realística Reitor Bonifácio Andrada, para a aplicação real dos conhecimentos teóricos. Além da potencialização do treinamento dos profissionais, a técnica visa, principalmente, garantir a segurança das pessoas que futuramente serão atendidas.
A simulação é uma ferramenta didática que permite aos alunos reproduzirem, na prática, procedimentos inerentes à profissão. Para isso são utilizados ambientes preparados e pacientes simulados, que replicam perfeitamente uma situação real. Além de manequins, são requisitados também atores, instruídos pelos professores, para que as situações sejam perfeitamente realistas. Desde atendimentos simples aos mais complexos, a simulação possibilita que os estudantes desenvolvam segurança na execução dos procedimentos. Dessa maneira, os futuros médicos podem desenvolver suas habilidades e competências, em situações hipotéticas, porém realistas.
Para o Dr. Henrique Pierotti Arantes, coordenador do curso, uma boa faculdade de Medicina deve oferecer algo além, que contemple uma formação integral e humanística. “Estar em um ambiente simulando enfermaria é diferente de estar em uma sala de aula imaginando uma enfermaria. Nesse sentido, a tecnologia mais adequada para alcançar este patamar de qualificação é a simulação realística. Perfeita para refinar aptidões e competências, ainda treina a reduzir a ansiedade sob situações de estresse. Mas, acima de tudo, a simulação é o melhor caminho para prevenir o risco real. Finalmente, é possível alcançar tanto a capacitação técnica, quanto a comportamental, dos futuros profissionais”, acredita.
O Centro de Simulação Realística do Imepac é o único no Brasil afiliado ao “Center for Medical Simulation” (CMS) de Boston/EUA, que conta com o Faculty da Harvard Medical School. A afiliação dá acesso exclusivo às habilidades, conselhos e experiência da equipe do CMS, composta por líderes internacionais no campo da simulação. Em contrapartida, exige um alto nível de excelência na execução do programa. “E também destaco a formação dos professores, que participam de treinamentos e capacitações ministrados pelo time de Harvard. A afiliação também nos abre portas para troca de experiências com afiliados de outros países. Por exemplo, temos contato com profissionais da Europa, Austrália, e realizamos projetos conjuntos”, destaca o professor Dr. Henrique.
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