Com os avanços tecnológicos cada vez mais acelerados e constantes, a progressão do fluxo de informações e dados é consideravelmente maior e requer mais atenção e cuidados ao longo dos anos. O gerenciamento de dados já é uma parte fundamental da rotina de uma empresa. Como parte dessa nova realidade, está a cultura data-driven, que se tornou uma aliada no processo de tomada de decisão das empresas.
O termo data-driven se refere à cultura de negócios orientada por dados (Data-driven Decision-Making). A empresa que utiliza esse método tem todo o seu processo de decisão sustentado por dados e algoritmos que irão orientar a estrutura operacional, estratégica e tática da organização.
Segundo o relatório Data and AI leadership executive Survey 2022, realizado pela NewVantage Partners, que levantou informações de 2012 a 2022, onde foram avaliadas a evolução e as mudanças de cultura das empresas para se tornarem data-driven, 73,7% das empresas nomearam Chief Data ou Analytics Officers, ou ambos combinados em uma única função, sendo um aumento de 12% em relação aos dados de 2012.
Além disso, 92,1% das empresas dizem que estão obtendo retornos sobre o gerenciamento de seus dados e investimentos em Inteligência Artificial, sendo que 91,7% disseram que estavam aumentando investimentos em dados e inteligência artificial. Já 26% das empresas têm sistemas de inteligência artificial em produção generalizada.
Dalmer Sella, CEO da PowerOfData, startup full-service em dados e analytics, afirma que para ser uma empresa data-driven é preciso compreender que se trata de uma cultura organizacional, que é construída a partir de um processo de experimentação, análise dos resultados e ganho de confiança, aumentando o investimento nesta cultura. “A organização consegue atingir os resultados e amadurecer sua equipe, percebendo que é possível partir de uma ideia ou problema de negócio e transformar essa questão em uma estratégia data-driven”.
Apesar dos resultados otimistas e a evolução constante obtidos pelas empresas que assumiram um planejamento e investimento baseados na utilização de dados como fonte orientadora nas tomadas de decisões, essa mudança ainda enfrenta desafios culturais internos e resistência por parte de gestores e profissionais na implementação desse conceito estratégico. O relatório da NewVantage Partners aponta que 91,9% das empresas entrevistadas dizem que a cultura organizacional ainda é o maior impedimento para aplicação desse modelo de tomada de decisão.
Sella reforça que o uso correto de dados e analytics pelas empresas tem potencial para alcançar resultados em tempo mais hábil, permitindo assim agilidade nos processos, como concessão de crédito, diminuição de fraudes, definição de metas e personalização de serviços e produtos de acordo com o público alvo de cada organização. “Além disso, a automação de processos repetitivos permite que as pessoas possam utilizar sua inteligência e criatividade onde importa: solucionar problemas de negócio”, complementa.
O relatório Data and AI leadership executive Survey 2022 conclui que desde 2012 os investimentos na implementação de uma cultura data-driven continuam fortes e estão se expandindo com o passar dos anos. As empresas que adotaram essa estratégia reportam progressos mensuráveis em seus resultados após a mudança para esse novo modelo, demonstrando, assim, que investimentos em Big Data e Inteligência artificial podem produzir resultados significativos.
Para mais informações, basta acessar: www.powerofdata.com.br
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