A expectativa para o mercado global de Wi-Fi 6 para este ano é de que atinja a marca de US$ 11,5 bilhões. Esta estimativa foi divulgada no relatório mais recente elaborado pela MarketsandMarkets.
Ainda de acordo com o estudo, até 2027 esse valor aumentará para US$ 26,2 bilhões. Assim, o valor do CAGR (taxa média de crescimento anual em compostos por cento) será de 17,9%. Ao mesmo tempo, os serviços Wi-Fi gerenciados, incluindo serviços em nuvem, apresentarão um CAGR mais alto do que os segmentos de consumidor e comercial. Além disso, as redes Wi-Fi externas crescerão mais rapidamente.
O country manager da MediaTek, Samir Vani, afirma que além de suportar mais equipamentos conectados que a versão anterior (o Wi-Fi 5), a nova tecnologia também é capaz de suportar um número maior de equipamentos ligados à rede de maneira simultânea. “Essa funcionalidade é essencial para um mundo com número crescente de ‘coisas’ conectadas às nossas redes, principalmente com a popularização da internet das coisas”, disse Vani.
Segundo as previsões da consultoria Market Intelligence & Consulting, o volume de vendas de dispositivos Wi-Fi foi de 3,1 bilhões em 2021, sendo que 50% são compatíveis com o novo padrão Wi-Fi 6, que trará várias vantagens.
As principais vantagens são: economia de bateria, menos conflitos entre redes, maior capacidade de aparelhos conectados à mesma rede, aumento da eficiência no suporte para novas tecnologias e maior segurança na proteção de dados.
O Wi-Fi 6 exercerá papel fundamental na criação de infraestruturas de TI de alta performance e ultraconectadas no meio corporativo. Esta nova geração dará suporte a aplicações atuais e, principalmente, para tecnologias futuras.
No Brasil, o foco das operadoras ainda é na oferta do Wi-Fi 5, mas as companhias devem começar a migrar para a próxima geração em 2023. O desejo das empresas de telecom é fazer a introdução do Wi-Fi 6 para seu usuário final no próximo ano.
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