A área de tecnologia é a que concentra, atualmente, a maior demanda do país por profissionais capacitados, com um número crescente da necessidade por pessoas qualificadas que já supera uma média anual de 159 mil, conforme estudo “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia ?TCEM”, publicado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).
No ano de realização do estudo mais recente, datado de dezembro de 2021, a associação afirma que o Brasil forma cerca de 53 mil pessoas com perfil tecnológico por ano, havendo, portanto, um déficit de 106 mil formandos na área de Tecnologia da Informação (TI). No entanto, as oportunidades disponíveis nas carreiras de tecnologia não estão restritas ao mercado brasileiro, sendo essa também uma realidade crescente no continente europeu.
Um relatório publicado em outubro de 2022 pela The Business Research Company, ao analisar as expectativas globais de avanço do mercado de Tecnologia da Informação, identificou que, entre os anos de 2021 e 2022, houve um aumento de quase US$ 1 bilhão, já sendo esperado um crescimento para além da marca de 13 bilhões de dólares até 2026, com uma taxa de crescimento anual de 8,8%.
As perspectivas animadoras do setor se estendem ao Velho Continente. Na Europa, de acordo com um levantamento da Statista, dados divulgados em fevereiro deste ano apontam que o continente concentra 22% da indústria mundial de TI, movimentando valores bilionários e com projeções de crescimento de 6,93% ao ano até 2027.
O panorama migratório entre o Brasil e os países da Europa já abarca a realidade dos profissionais de TI brasileiros que têm buscado o mercado europeu como alternativa de carreira, como é o caso de Bruno Domingues, Analista Senior, que migrou para a Itália em 2018 com a empresa Simonato Cidadania, e avalia as possibilidades de trabalho para brasileiros com cidadania europeia para atuar com TI na Europa como surpreendentes.
“A demanda é incrivelmente alta. Acho que é e será sempre um mercado em expansão. Como é uma área que exige de você sempre mais conhecimento, as oportunidades vão se modificando e exigindo cada vez mais de nós profissionais”, afirma.
Dentre as áreas que mais carecem de pessoas qualificadas, o analista destaca a de programação como aquela que detém o maior déficit. “Ela se ramifica para programadores de aplicativos, gamers e softwares, além dela analistas de segurança de rede. É um setor bem promissor que veio se destacando e se renovando com o passar dos anos”, finaliza Domingues.
Para mais informações, acessar www.simonatocidadania.com.br
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