Programada para o Dia Mundial da AIDS, a Sermo, uma comunidade on-line voltada para os médicos e líder em percepções globais dos profissionais de saúde, divulgou uma nova pesquisa e constatou que 46% dos médicos de cuidados gerais de saúde, incluindo clínicos gerais (ou médicos de cuidados primários), obstetras e pediatras, relataram que sentem que não têm conhecimento suficiente sobre as opções de medicação PrEP atualmente aprovadas para prescrever aos pacientes; ao passo que 98% dos especialistas em doenças infecciosas relataram que achavam que tinham conhecimento suficiente sobre os medicamentos PrEP, sinalizando a necessidade de educação adicional das partes interessadas do setor para especialistas em doenças não infecciosas. Uma importante área de oportunidade, já que os pacientes que provavelmente são bons candidatosàPrEP costumam ir a um clínico geral em vez de procurar um especialista em doenças infecciosas.
Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20221201005361/pt/
O custo da PrEP continua a ser um fator determinante para a decisão dos pacientes recusarem tratamento nos EUA, como relatado por 26% dos médicos que participaram da pesquisa. Entretanto, a PrEP é totalmente coberta na maioria dos casos, quando um paciente tem seguro privado, destacando outra oportunidade para educar ainda mais os pacientes e provedores por meio de programas de suporte e assistência financeira ao paciente. Apesar da cobertura de seguro privado da PrEP, jovens adultos de 26 anos ou menos enfrentam barreiras do seguro para acessar a PrEP. Vinte e três por cento dos médicos entrevistados disseram que não conhecem nenhum recurso para ajudar os pacientes com seguro de seus pais que desejam acessar a PrEP, mas não querem que seus pais descubram. Este número cai para 16% ao pesquisar apenas especialistas de doenças infecciosas, o que sugere uma área de oportunidade para um alcance mais amplo entre os programas de apoio e assistência financeira ao paciente para ajudar essa população de pacientes.
Preocupações sobre o custo ser o fator determinante para pacientes que recusam a PrEP são menores na Europa do que nos EUA. Ao comparar as experiências dos médicos, o custo foi o principal fator dos pacientes para recusar o tratamento com PrEP quando comparado ao terceiro motivo na EU5 (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido). O resto do mundo concorda com o sentimento dos EUA de que o custo é o principal motivo pelo qual os pacientes recusam a PrEP. Na Europa, os médicos relataram que o principal motivo pelo qual os pacientes recusaram o tratamento com PrEP é o planejamento de se tomar outras medidas preventivas (27%), seguido pelo estigma (24%) e depois pelo custo (20%).
A adoção da PrEP enfrenta desafios em várias frentes além do custo e da educação:
“O HIV é 100% evitável. A educação para provedores e pacientes é essencial para se ter um maior progresso contra a epidemia de HIV/AIDS”, disse a Dra. Claudia Martorell, uma especialista em doenças infecciosas e membro do conselho consultivo médico da Sermo. “A educação, juntamente com uma cobertura de seguro aprimorada, maior conscientização quanto aos medicamentos, melhor acesso para populações de risco e diminuição do estigma em torno da infecção por HIV, tudo isso apoia nossa capacidade de fazer um trabalho melhor para acabar com a epidemia.”
O custo e a adesão impedem que pacientes com HIV adotem esquemas de tratamento bem-sucedidos:
Similar às preocupações sobre o custo da PrEP, a acessibilidade é o principal atributo do tratamento que é mais importante para os médicos ao recomendar uma medicação para o HIV a um paciente (17%), seguido por menos efeitos colaterais (15%) e menos medicamentos para se tomar todos os dias (13%). Além disso, os médicos relataram que a adesão é outra barreira importante ao tratamento do HIV, já que mais da metade (56%) dos médicos relatou que os pacientes com HIV/AIDS que estão tratando têm dificuldade para seguir um programa estrito de adesãoàmedicação. É provável que o interesse em medicamentos injetáveis de longa duração seja alto entre os pacientes com HIV, já que 48% dos médicos entrevistados relataram que o principal motivo pelo qual os pacientes não aderiram aos planos de tratamento é que simplesmente esquecem de tomar a medicação. O HIV multirresistente também é uma grande preocupação dos médicos, já que quase metade (43%) relatou tratar pacientes com esses problemas.
Esta pesquisa foi realizada como parte da pesquisa contínua do Barômetro da Sermo. A pesquisa incluiu mais de 600 médicos do mundo inteiro que foram entrevistados entre 2 e 14 de novembro de 2022. Para explorar mais descobertas, acesse app.sermo.com/barometer.
Sobre a Sermo:
A Sermo transforma a experiência, o conhecimento e as observações do médico em informações acionáveis para a comunidade mundial de saúde. Envolvendo-se com mais de 1,3 milhão de profissionais de saúde em 150 países, a empresa proporciona aos médicos uma plataforma social e uma comunidade exclusiva que promove a cooperação e impactantes discussões entre pares sobre temas importantes para eles e seus pacientes. A Sermo oferece acesso sob demanda a médicos mediante um conjunto de tecnologia proprietária para fornecer inteligência comercial que traz benefícios a farmacêuticos, parcerias de saúde eàcomunidade médica em geral. Para saber mais, acesse www.sermo.com.
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Fonte: BUSINESS WIREMín. 21° Máx. 27°