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Método de transferência internacional é opção para viajante
De acordo com o Banco Central (BC), os brasileiros gastaram US$ 4,79 bilhões em viagens internacionais de janeiro a maio deste ano
09/12/2022 09h35
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Dino
Foto: Reprodução

Algumas empresas estrangeiras que oferecem serviços a serem prestados no exterior para clientes brasileiros, como, por exemplo, as operadoras e agências de turismo internacionais, não contam com uma filial em solo brasileiro para receber os valores decorrentes de uma venda. Dessa forma, para poder oferecer para os clientes o método de pagar através de meios de pagamento locais como PIX, boleto, cartão de crédito e débito locais, parcelamento entre outros, as empresas podem contratar uma facilitadora de pagamentos que fica responsável pela cobrança e repasse dos valores.

Assim, a maneira que os clientes brasileiros têm para acessar os produtos ou serviços destas empresas é através do fechamento direto de uma operação de câmbio, ou através do uso de cartão de crédito internacional que possui uma alíquota de IOF de 6,38%, o que encarece o produto já na hora do pagamento.

De acordo com o Banco Central (BC), os brasileiros gastaram US$ 4,79 bilhões em viagens internacionais de janeiro a maio deste ano. O valor é 220% maior do que o registrado no mesmo período de 2021, quando as despesas somaram US$ 1,50 bilhão. Esses números são influenciados por outros fatores, como o nível de atividade e o preço do dólar, usado nas transações internacionais. Isso porque as passagens e as despesas com hotéis, por exemplo, são cotadas em moeda estrangeira.

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Para driblar esses gastos, já existe um método permitido pela legislação onde empresas internacionais possam oferecer aos clientes brasileiros métodos locais de pagamento com confirmação instantânea, como PIX e cartão de crédito local. Esta atividade é conhecida como facilitação de pagamentos internacionais e os prestadores deste tipo de serviço são regulados pelo Banco Central do Brasil sob a nomenclatura eFX.

A atividade de eFX é comum no pagamento de plataformas de streaming, games e sites de apostas. Nestes casos os “merchants”, como são chamados os fornecedores de produtos e serviços cadastrados junto a esse serviço que oferecerem aos clientes alternativas de pagamento locais, utilizam-se de APIs dos eFX nos seus e-commerces para que este capture a moeda em real e, posteriormente, realize uma operação de câmbio para remeter em moeda estrangeira para os merchants.

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“Esse método permite que, uma vez cadastrado, o Merchant possa realizar as cobranças através da própria plataforma, e não apenas via APIs no próprio website do Merchant”, explica Marcelo de Castro, CEO da Efex Finance

Com isso, a forma de pagamento possibilitada pelo eFX se propõe a levar soluções nesse aspecto para os segmentos com características B2B. Nesse cenário, as negociações não são realizadas em um website, como é o caso do trade do turismo internacional em que Operadoras e Brokers de turismo de diferentes países negociam serviços a serem prestados para os clientes finais nos respectivos países.

Para mais informações, basta acessar: https://www.efex.finance/

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