Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), divulgados no portal CNN Brasil, no ano de 2022, as vendas de veículos elétricos atingiram o marco de 49.245 unidades, considerado um recorde para o setor.
Esse número representa um aumento de 40%, em comparação com os registros do ano de 2021, que alcançou 34.990 carros. Porém, apesar do recorde, os números de 2022 ainda encerraram abaixo da meta estipulada pela associação, que era comercializar 50 mil carros elétricos em 2022.
Com essa expansão, aumentou 126 mil veículos a frota de híbridos e elétricos no país, com uma diversidade de 128 modelos distintos. Dentre esses modelos, automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), os híbridos plug-in, PHEV e os totalmente elétricos (BEV). Somente em relação aos últimos, 2022 encerrou com mais de 8 mil unidades emplacadas.
Os valores dos modelos são variados, dentre aqueles que têm um custo menor ficam na casa entre 140 mil reais e 260 mil reais, dependendo do carro escolhido.
O recorde registrado em 2022 já foi observado antes mesmo do final do ano. Até outubro de 2022, o número de vendas de veículos elétricos, por exemplo, carrinhos elétricos e outros modelos de veículos leves eletrificados, já foi maior do que o conjunto de todos os meses do ano anterior.
Ainda, outubro foi o 3º mês de melhor venda na história, conforme a ABVE, ocasião em que 4.460 veículos receberam emplacamento.
As previsões para os próximos tempos correspondem à crescente porcentagem de vendas dos últimos anos. Conforme projeção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), veiculada no portal Summit Mobilidade, se as empresas nacionais acompanharem as tendências existentes em outros países, até o ano de 2035, o esperado é que cerca de dois terços de todos os veículos comercializados no Brasil sejam elétricos.
Posteriormente, o que se espera é que o custo dos veículos seja menor com a elevação da oferta, o que incentivará os consumidores e evidenciar os benefícios da aquisição dos elétricos. Nesse sentido, em relação ao consumo, o custo por quilometragem pode ser aproximadamente 6 vezes inferior, em comparação com um automóvel movido à gasolina, conforme informação do portal Summit Mobilidade.
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