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Oferecer pagamentos recorrentes pode beneficiar o poder de compra do brasileiro
Com o uso cada vez mais frequente do cartão de crédito, pagar compras parceladas, mensalidades e assinaturas sem consumir o limite total do cartão ...
14/02/2023 21h05
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Dino
Pagolivre

Por mais que o termo pagamentos recorrentes possa parecer novidade para muitas empresas e consumidores, ao menos 75% dos brasileiros já utilizam esse serviço para assistir suas séries, filmes, esportes, músicas e programas infantis nos aplicativos de streaming, conforme revela a pesquisa realizada em 2022 pelo instituto FSB Pesquisa.

Isso mesmo, a tecnologia por trás das cobranças das mensalidades de diversos apps se trata do pagamento recorrente, e além de ser utilizado em assinaturas de aplicativos e streaming esse meio de pagamento está presente na aquisição de serviços de setores como estética e depilação, mensalidades escolares e cursos de idiomas, pagamento de academias e atividades esportivas, experiências, eventos, pacotes de viagens e diversos outros segmentos que removeram a exigência de limites altos no cartão de crédito em prol de conquistar mais clientes.

E essa pode ser uma ótima estratégia para melhorar as vendas de diversos setores cuja aquisição é postergada pelo fato do poder de compra do consumidor tem diminuído. 

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O significado de falar que o poder de compra do consumidor diminuiu quer dizer que a mesma quantidade de dinheiro pode comprar menos coisas agora do que comprava anteriormente, mesmo com a queda da inflação no Brasil.

Isso pode ocorrer por diversos outros fatores, como por exemplo o desemprego que colabora com os salários relativamente baixos para admissões gerando a necessidade de as famílias escolherem com mais cautela aquilo que irão comprar.

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E justamente por isso que o pagamento recorrente tende a ter um impacto positivo nos setores mais afetados pela queda no poder de compra, setores que são relacionados a bens e serviços não essenciais.

Isso ocorre porque o pagamento recorrente é uma compra com cartão de crédito que não consome o limite total do cartão do consumidor, um modelo de pagamento que conforme informações da Valor Investe teve um crescimento de mais de 60% em 2020 e movimentou cerca de R$ 1 bilhão em todo Brasil.

Em 2022, segundo levantamento feito pelo Serasa, os brasileiros registraram a média inédita de 100 milhões de pagamentos com cartões de crédito por dia.

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Conforme divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apenas no 1º trimestre de 2022 os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% em comparação ao mesmo período de 2021.

No entanto, essa mesma pesquisa indicou um aumento de 5,8% na inadimplência com o uso de cartões de crédito, mostrando o quanto é importante se atentar às dicas de especialistas como a Pagolivre “Automação de cobrança e departamento focado em recuperação de inadimplência são requisitos importantes na hora de escolher uma empresa de pagamentos recorrentes”.

Um relatório apresentando pela empresa global de pesquisa de mercado Euromonitor Internacional lista como tendência de consumo um cenário onde os consumidores são mais cautelosos, responsáveis, porém emocionais. Assim, mesmo que 75% dos consumidores em 2022 não planejassem aumentar seus gastos gerais, oferecer pagamentos recorrentes é uma modalidade de pagamento em crescimento que permite que o consumidor compre cada vez mais pois não fica restrito aos limites do cartão de crédito impactando de maneira positiva o seu poder de compra e as vendas de diversos setores.