O faturamento do turismo brasileiro no ano passado foi de R$ 208 bilhões, 28% maior do que o registrado em 2021. No mês de dezembro, início das férias escolares e período de alta temporada, o crescimento foi de 14,4%. Os dados são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano de 2022, todos os setores analisados pelo estudo registraram alta, com destaque para o de transporte aéreo, cujo faturamento foi de R$ 66,5 bilhões. O número foi 65,2%, superior ao registrado no mesmo período de 2021.
Segundo a Fecomércio, o fim das restrições causadas pela Covid-19, o aumento da demanda e a maior quantidade de assentos ofertados estão entre os impulsionadores da alta.
O estudo baseia-se na Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo.
100 DIAS DE GOVERNO- Atuar para reduzir o preço das passagens aéreas é um dos eixos de ações estratégicas lançados pelo Ministério do Turismo para os primeiros 100 dias de governo. O objetivo é democratizar o acesso da população à aviação no país, dando a possibilidade de que mais pessoas possam se deslocar pelo país, impactando toda a cadeia produtiva do turismo.
O plano, lançado no início do mês, está dividido em cinco eixos estratégicos: Diálogo; Sustentabilidade e mudanças climáticas; Carnaval; Estruturação de destinos e redução do preço das passagens aéreas para democratizar o acesso da população à aviação no país. Saiba mais AQUI .
OUTROS DADOS DA PESQUISA– O estudo ainda indica que no ano passado observou-se o transporte terrestre rodoviário encerrou o ano faturando R$ 34 bilhões, uma alta de 13,9% na comparação com 2021.
Também houve uma mudança gradual do perfil do público consumidor, com famílias buscando destinos de curta e média distâncias, via ônibus ou veículo próprio, de forma a reduzir o custo médio da viagem.
Outro destaque ficou por conta do grupo de alojamento e alimentação, que faturou no ano passado R$ 59,2 bilhões, um incremento de 23,3% em relação ao ano anterior. As demais elevações foram observadas no grupo de atividades culturais, recreativas e esportivas (16,7% no ano) e no grupo de locação de veículos, agências e operadoras de turismo (5,3%).
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