A implantodontia, como todo o campo da saúde, foi positivamente impactada pelos avanços tecnológicos nos últimos anos. Ao menos é o que identifica um artigo publicado por estudiosos da Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CRO-SP).
Para o grupo, o resultado é que hoje os consultórios odontológicos especializados neste segmento incorporaram equipamentos inovadores que modificaram as técnicas de implante. Os autores ainda descrevem que esta especialidade da odontologia se beneficia de todas as novas tecnologias a cada dia, seja nas bases biológicas, nos produtos, no instrumental, nos auxiliares de diagnóstico e no planejamento.
Desta forma, a odontologia tem o papel de oferecer mais eficiência e menos incômodos aos pacientes ao longo dos tratamentos. Os novos métodos de avaliação, como marcadores biológicos, tomografia e microtomografias, são instrumentos fundamentais para a evolução da implantodontia e o estabelecimento de diretrizes para seu estudo.
“Frequentemente nos deparamos com inovações tecnológicas que mexem com a implantodontia. Acompanhar esses avanços é um trabalho quase que paralelo ao procedimento que fazemos diariamente”, revela o cirurgião dentista Paulo Coelho Andrade, mestre e especialista em implantodontia e odontologia estética. “Isso é perceptível sob diferentes formas. Desde os insumos usados na fabricação do implante até a precisão da peça construída”, explica.
Segundo o especialista, essas transformações têm feito os atendimentos na implantodontia se sujeitarem a maior praticidade, otimizando também os resultados. E isso, afirma Dr. Paulo Coelho Andrade, ocorre em diferentes processos.
“Hoje dispomos de escaneamento oral, que resulta na produção das peças de porcelanas mais adaptadas. Isso permite medir a estabilidade mecânica da peça, oferecendo um tratamento que se torna ainda mais assertivo, prático e rápido para o paciente, assim como o exame tomográfico, que permite a visualização, o cálculo da espessura óssea e a maior segurança na hora da colocação dos implantes”, cita.
Contudo, os avanços tomam dois sentidos: rumo à satisfação e conforto do paciente e à redução dos riscos pelos profissionais. Ainda de acordo com o estudo do CRO-SP, hoje, com o auxílio da tecnologia, é possível realizar tomografias computadorizadas que, aliadas ao uso de softwares específicos, já podem simular as cirurgias por meio da construção de biomodelos.
"Para isso, eles precisam ser cada vez mais capacitados a operar todas as tecnologias disponíveis. Os consultórios de última geração só funcionam sob a condução de pessoas capazes de usar esses recursos de maneira correta, a seu favor e a favor do paciente”, conclui Dr. Paulo Coelho Andrade.