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Ministra do Turismo prestigia cerimônia que destaca recuperação do setor de eventos
A partir de uma mobilização durante a pandemia de Covid-19, empresas que integram o ramo conquistaram a renegociação de dívidas por meio do Perse
22/03/2023 09h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Ministério do Turismo
Ministra do Turismo participa de evento da ABRAPE. Crédito: Roberto Castro/MTur

O setor de eventos foi um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19. Em meio à recuperação do ramo, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) divulgou na última terça-feira (21.03), em Brasília (DF), um estudo inédito demonstrando a retomada e a contribuição à economia do país do segmento, que integra as atividades turísticas. A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, acompanhou a solenidade e parabenizou a mobilização do setor.

“Fico feliz por há um ano, ainda como deputada, ter votado a favor do Perse. É uma questão de justiça reconhecer que os setores da área de eventos foram fortemente impactados pela pandemia e que precisam de um tipo de reparação, porque fazem girar a nossa economia e têm forte vocação para a geração de emprego e renda”, destacou a ministra Daniela Carneiro.

O Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que completa um ano, é resultado de uma mobilização do setor e do engajamento de parlamentares, considerando que o ramo de eventos é um dos que têm maior potencial de movimentar rapidamente a economia, gerando emprego e renda e contribuindo para a recuperação econômica do país.

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O estudo “Os impactos da pandemia no setor de turismo e eventos e os efeitos do Perse na sua recuperação” foi desenvolvido pela Fundação Dom Cabral. Segundo o documento, as renegociações de dívidas tributárias e não tributárias com a União, viabilizadas pelo programa, teriam ultrapassado a cifra de R$ 18 bilhões.

O Perse, transformado na Lei 14.148/2021, previu ações exclusivas ao setor de eventos, como refinanciamento de dívidas, oferta de crédito para a sobrevivência de empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamentos e cancelamentos. Esse conjunto de medidas possibilitou um fôlego na pandemia para empresas da área, como as que realizam ou promovem congressos, feiras, shows e festivais, além de eventos esportivos, por exemplo.

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“O nosso objetivo com o estudo é mostrar que todo o esforço do setor, com o apoio da Câmara Federal e Senado, de aprovar um programa que protegesse o setor mais impactado pela pandemia, deu resultados positivos nos âmbitos fiscal, econômico e trabalhista”, afirmou o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

Também participaram da cerimônia os ministros da Cultura, Margareth Menezes; e de Portos e Aeroportos, Márcio França; o presidente da Embratur, Marcelo Freixo; além de parlamentares, autoridades e integrantes do trade turístico.

O encontro fez parte do  movimento “Vamos com Eventos e Turismo”, para celebrar o primeiro ano de vigência do Perse. Além da ABRAPE, o grupo conta com a Resorts Brasil, a Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (Adibra) e o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat).

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CONTRIBUIÇÃO PARA A ECONOMIA- As atividades do setor de turismo foram as principais responsáveis pelo crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo de transporte, armazenagem e correio - que contém atividades ligadas ao turismo - avançou 8,4% no ano. Além dele, o que compreende “outras atividades de serviços”, onde estão incluídos bares e restaurantes, apresentou alta de 11,1%.

Em relação às viagens corporativas, que se dão em grande parte a partir da realização de feiras e congressos, o faturamento do setor atingiu R$ 982,2 milhões no último mês de janeiro. Trata-se do melhor resultado em cinco anos: um aumento de 17% frente a janeiro de 2019 (R$ 835 milhões), conforme dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP).