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Para Plínio, governo Lula precisa dizer como pretende administrar a economia

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (29) em Plenário, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve a S...

29/03/2023 às 21h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
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" alt= - Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (29) em Plenário, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que manteve a Selic (taxa básica de juros) em 13,75% ao ano. Em seu pronunciamento, reforçou a necessidade de o governo federal anunciar logo o novo arcabouço fiscal que irá substituir o teto dos gastos públicos. Plínio ressaltou que, passados três meses desde o início do atual governo, a equipe econômica não apresentou até o momento nenhuma proposta concreta sobre o compromisso fiscal do país, e muito menos sobre a reforma tributária, medidas consideradas prioritárias. Acrescentou, no caso de as expectativas de inflação não serem refreadas, que o processo para conter as altas de preço será bem mais difícil. Foi, segundo ele, o que mostrou o Copom em sua ata que acaba de ser divulgada, "uma ata tão criticada pelo PT". O parlamentar complementou sua opinião afirmando que a decisão do Copom é “racional e didática”, por mostrar que o meio de se conter a inflação só será possível com empenho em “políticas fiscais e parafiscais equilibradas e menos ruído sobre a credibilidade das metas”. — Por trás dos espasmos de integrantes do governo, está a aparente convicção de que, ao baixar artificialmente os juros, o Banco Central propiciará uma onda de crescimento econômico. A opinião é que todo mundo ganhará dinheiro, haverá emprego à vontade. E assim, miraculosamente, demanda e oferta se equilibrariam, acabando com a inflação. É um quadro lindo, um quadro bonito, só que completamente irreal — ressaltou. Plínio frisou que qualquer governo que descuidar das finanças públicas e estimular o acesso ao “dinheiro fácil, possibilitado por juros baixos, induzirá a uma inflação incontrolável”, o que prejudicará principalmente a população economicamente menos favorecida. 
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