O laboratório do IEE (Instituto de Energia e Ambiente) da USP (Universidade de São Paulo) constatou que a potência de pico STC (Standard Testing Conditions, em português, condições padrões de teste) dos módulos fotovoltaicos da Sunova está entre 1,14% e 1,65% acima do valor nominal de pico especificado, de acordo com relatório disponível.
De acordo com o que foi definido no IEC 60904-3, o STC equivale a 1000W/m2, a 25°C de temperatura da célula, com uma referência solar de irradiância espectral chamado Massa de Ar 1,5 (AM1.5).
Em conformidade com a norma IEC 61215, os módulos foram submetidos à Inspeção Visual, Eletroluminescência, Estabilização inicial e Determinação da Potência Máxima, explica Rafael Palazzo, especialista técnico da Sunova Brasil. “Ressaltamos que para determinar a potência de pico sob STC, conforme a norma citada, o módulo deve passar pelo processo de estabilização inicial”, completa.
Segundo Wellington Araújo, country manager Brasil da Sunova, a solicitação de tal teste se deu por conta de outro relatório que estava sendo divulgado de forma inelegível, por isso, a Sunova solicitou um novo relatório de teste ao IEE referente aos painéis. Assim, o primeiro teste foi invalidado pela própria USP.
“Já foi provado que esse relatório tratava-se de um documento de teste de produtos não confirmado, a empresa cliente e solicitante informada no relatório nem conhecimento do mesmo tinha, conforme declaração oficial já divulgada pela mesma”, acrescentou Araújo.
Os avanços da Energia Fotovoltaica no Brasil
A ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) analisa e consolida dados do setor e produz um infográfico com o cenário da energia solar FV no país. O último gráfico, divulgado em março de 2023, mostrou que desde 2012 mais de 34,5 milhões de toneladas de CO2 foram evitadas, 781,6 mil novos empregos gerados e mais de 26,0 GW operacionais. Em âmbito nacional, a matriz elétrica brasileira corresponde a 209,120 MW, e cerca de 12%, 26.055MW são provenientes da Solar Fotovoltaica.
Entre os avanços no setor da energia renovável destaca-se a Lei nº 14.300, de 6 de janeiro de 2022, que instituiu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE) e o Programa de Energia Renovável Social (PERS), permitindo aos consumidores a produção de sua própria energia usando fontes renováveis e os usuários são classificados como microgeradores.
Sobre a Sunova Solar
A Sunova Solar, fundada em 2016, é uma fornecedora de soluções de sistemas integrados com foco em P&D e fabricação de produtos solares distribuídos globalmente e no desenvolvimento de usinas fotovoltaicas. Atualmente, a empresa opera três fábricas na China e no Vietnã e terá capacidade de produção de 3 GW de módulos solares até o final do segundo trimestre de 2023. Na Europa, a Sunova Solar abriu suas próprias filiais na Alemanha, Itália e Espanha e tem representantes de vendas nos países Benelux, França, Grécia, Hungria, Polônia, Sudeste da Europa e Reino Unido. Além disso, possui mais de 100 parceiros líderes do setor em mais de 20 países e regiões ao redor do mundo. Em junho de 2022, despachou quase 2,5 GW de módulos cumulativos em todo o mundo. Com mais de 1 GW embarcado, o Brasil é o mercado mais importante da Sunova Solar e ocupa o 5º lugar em reconhecimento de marca e o 7º em quantidade instalada. Atualmente, ela está investindo em P&D de sistema de armazenamento fotovoltaico, e os produtos serão lançados em um futuro próximo.
Para mais informações, basta acessar: http://www.sunova-solar.com/po/
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