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Startups de turismo faturaram U$ 18 bilhões no último ano
Aumento no fluxo de viagens internacionais, projetos de expansão e investimentos em M&A impulsionaram faturamento bilionário para as startups de tu...
11/04/2023 19h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Dino
Foto: MediaTouris

Em relatório promovido pela Onfly, foi destacado que quatro das maiores marcas mundiais do setor de turismo registraram, em média, 25% de crescimento em receita, quando comparado ao mesmo período de 2019. 

As marcas Airbnb, Booking, Expedia e Despegar, somadas, faturaram U$ 18 bilhões apenas no terceiro trimestre do ano passado, representando quase o dobro do faturamento de 2021, quando atingiram juntas cerca de U$ 10 bilhões de receita, em comparação ao mesmo período. 

Segundo levantamento da Organização Mundial do Turismo (OMT), entre janeiro e setembro de 2022, cerca de 700 milhões de turistas fizeram viagens internacionais neste período. Os dados promovidos pela OMT mostram que a indústria de viagens já atingiu 65% dos níveis pré-pandemia. 

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A recuperação do setor em níveis acelerados, também repercutiu diretamente no faturamento de alguns dos maiores players de turismo. A plataforma de hospedagem Airbnb, foi um dos motores que impulsionaram este crescimento. A empresa entrou na bolsa de valores realizando o maior IPO de 2020 nos Estados Unidos. A estreia da marca no pregão de Nasdaq, realizada no fim de 2020, aumentou 81% nos ganhos da startup.

Com sinais promissores para o setor de viagens mundial, empresas brasileiras também viram os seus números ampliarem. Em comemoração aos dez anos de mercado, a plataforma de viagens brasileira, Guia Viajar Melhor, começou o ano de 2023 atingindo a marca de 35 milhões de turistas únicos durante todo o período, conforme dados do próprio Google Analytics, ferramenta que audita e rastreia tráfego online.

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"Após o fim das restrições de viagem, vimos um aumento considerável no número de alcance e ações com marcas e destinos. Em nosso perfil de viagens no Instagram, nos comunicamos com mais de 1,6 milhão de turistas apenas no mês de maio", conforme informado por Gustavo Albano, durante a WTM Latin America, evento direcionado aos profissionais da indústria de viagens. 

O empresário está formando um ecossistemas de mídia e tecnologia para o mercado de viagens, unindo análise de dados, tecnologia e distribuição de conteúdos. Com a pandemia desestabilizando o setor de viagens, o empresário sentiu a necessidade de reinventar as marcas que complementam o grupo. Em um primeiro semestre promissor, com um mercado aquecido, a empresa começa a colher os frutos das estratégias de inovação adotadas nos últimos anos.

"Há poucos meses lançamos uma nova vertical, o Guia dos Hotéis, direcionado para suprir as necessidades de comunicação, distribuição de mídia e estratégias para o setor hoteleiro no mercado brasileiro e português. Em pouco tempo garantimos ações com hotéis independentes, alcançando mais de 200 mil pessoas de forma orgânica", complementou Albano.

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Outro caso recente na indústria de viagens brasileira foi marcado pelos resultados obtidos após os processos de M&A adotados pela BeFly. ??Com recorde histórico, a holding faturou R$ 907 milhões apenas em março de 2023, posicionando-se como um dos maiores grupos de turismo da América Latina.

Em entrevista para a Forbes Brasil, Marcelo Cohen, CEO da BeFly, destaca o desempenho da empresa nos projetos desenvolvidos nos últimos anos, entre eles, a aquisição de empresas de viagens que se uniram ao grupo. "Esse ano além de muita tecnologia, também traremos produtos exclusivos em nosso portfólio, como a parceria que fechamos com o The Town e a Fórmula E", afirmou Cohen.

O empresário também comanda outras marcas que fazem parte do portfólio da BeFly, entre elas estão a Belvitur, Flytour, Queensberry, além de diversas startups de tecnologia e inteligência artificial que completam a holding.