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Senadores defendem maior atuação do Congresso no debate sobre Amazônia
Em reunião preparatória para o encontro do Parlamento Amazônico (Parlamaz) nesta quarta-feira (12), no Senado, parlamentares debateram a necessidad...
12/04/2023 16h05
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
Nelsinho Trad coordenou reunião preparatória para encontro do Parlamento Amazônico - Pedro França/Agência Senado

Em reunião preparatória para o encontro do Parlamento Amazônico (Parlamaz) nesta quarta-feira (12), no Senado, parlamentares debateram a necessidade de maior protagonismo do Congresso nas discussões em torno do desenvolvimento sustentável da Amazônia. O evento do Parlamaz está previsto para os dias 25 e 26 de abril em Belém (PA). Presidente do Grupo Parlamentar da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, que reúne senadores e deputados do Parlamento Amazônico, Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou que o coletivo é um importante instrumento para assegurar “voz ativa” nas agendas de conservação e de produção sustentável. — É um evento preparatório para organizar as pautas e garantir uma discussão proveitosa em Belém. Debatemos temas como preservação, combate ao desmatamento, queimada ilegal, extração ilegal de madeira, pesca ilegal, a questão do tráfico de drogas e garimpo. São pautas que a gente ouve diariamente na imprensa, e precisamos ter uma voz mais ativa — apontou. Para o senador Plínio Valério (PSDB-AM), a reunião preparatória e o encontro do Parlamaz são oportunidades para buscar uma política ambiental que seja imposta de “dentro para fora”. — O objetivo é unir para que, unidos, possamos defender a Amazônia. Acho muito perniciosa a forma como estamos aceitando que as normas para a região sejam ditadas por países europeus e pelos Estados Unidos — afirmou.  Grupo parlamentar Reinstalado em abril, o grupo parlamentar da OTCA tem como foco a defesa da Amazônia. O objetivo é colocar em prática o Tratado de Cooperação Amazônica, assinado em 1978 pelos governos de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O tratado compromete os oito países a preservar o meio ambiente e a usar racionalmente os recursos naturais da região.