Seif defende contratação de forças policiais para prevenir ataques nas escolas
Preocupado com a recente escalada de violência nas escolas, o senador Jorge Seif (PL-SC) defendeu em pronunciamento, nesta quarta-feira (12), a apr...
12/04/2023 às 20h10
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
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Preocupado com a recente escalada de violência nas escolas, o senador Jorge Seif (PL-SC) defendeu em pronunciamento, nesta quarta-feira (12), a aprovação de um projeto de lei de autoria dele que prevê a destinação de 5% dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para ações de enfrentamento da violência contra crianças (PL 1.657/2023). A iniciativa do parlamentar catarinense também altera o Código de Trânsito Brasileiro, para autorizar que os estados utilizem 25% dos recursos das multas na contratação de forças policiais para promover ações de segurança pública no ambiente escolar. — Nós, enquanto legisladores e fiscalizadores de instituições (atribuições dadas pela confiança do voto de cada um dos brasileiros), temos que dar um basta nisso. Há alguns sintomas de falta de policiamento, de necessidade de reforço do policiamento em nossas ruas, em nossas escolas, em nossas faculdades, em nossas creches. Enfim, precisamos proporcionar e garantir mais segurança ao cidadão brasileiro, aplicando medidas de prevenção para que isso não volte a acontecer — argumentou. Seif declarou que gostaria de acreditar que o ataque criminoso que vitimou quatro crianças numa creche em Blumenau, semana passada, foi um caso isolado. Infelizmente, não foi, acrescentou, dizendo que trata-se de crimes que estão sendo cometidos por pessoas com antecedentes criminais. — Um trabalho da pesquisadora Michele Prado da USP [Universidade de São Paulo] demonstra não ter sido um ataque isolado, mas o 22º ataque ao longo de duas décadas, sem contar o último, que foi ontem, dia 11, no colégio de Santa Tereza, em Goiás, que deixou três alunos feridos. Até o momento, esses ataques deixaram 35 mortos e, no total, 65 feridos. Entre os assassinos, quatro culminaram com o suicídio dos autores dos atentados. A maioria expressiva (14-, ou seja, dois terços) deu-se após sinais de radicalização envolvendo a internet — completou.
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