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Rogerio Marinho critica posicionamento de Lula em viagem à China
O senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez críticas, em pronunciamento em Plenário nesta segunda-feira (17), à visita do presidente Luiz Inácio Lula da ...
17/04/2023 17h25
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
Marinho condenou falas de Lula sobre a guerra na Ucrânia e presença de líder do MST na comitiva - Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Rogerio Marinho (PL-RN) fez críticas, em pronunciamento em Plenário nesta segunda-feira (17), à visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China. O parlamentar ressaltou que Lula levou uma comitiva enorme, que contava com a presença do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile. Segundo o senador, Stédile aproveitou a viagem para declarar que o MST fará invasões de propriedades privadas neste mês. — Fizeram hoje numa fazenda de Pernambuco que é um centro de pesquisa da Embrapa, a maior empresa do mundo em inovação tecnológica, o que nos coloca na vanguarda da agricultura do mundo, como invadiram também propriedades privadas, sedes do Incra, isso sob a complacência das autoridades governamentais do Ministério da Justiça, que vê um cidadão como esse anunciar o crime, perpetrar o crime e não ser impedido. Nós estamos golpeando um dos pilares da nossa democracia, que é o direito à propriedade, que é um valor intrínseco de quem nós somos, como uma sociedade que cultua esses valores desde tempos imemoriais, o que está contido inclusive na nossa Constituição. Marinho também criticou declaração do presidente Lula em que ele diz que a guerra na Ucrânia seria culpa não apenas da Rússia, mas dos dois países. Para o senador, a posição do presidente é uma inversão de conceitos e lógica.  O parlamentar afirmou que uma das consequências da viagem foi Lula ter passado a defender uma posição pró-Rússia, instando a Europa e os Estados Unidos a parar de vender armas à Ucrânia para que ela possa se defender. Para Marinho, o que o presidente pede é que a comunidade internacional deixe o país à míngua e desarmado para ser dominado pela potência agressora.