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Chico Rodrigues crítica líder do MST por induzir invasões no " Abril Vermelho"
O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (17), classificou como graves as declarações do líder do Movi...
17/04/2023 17h45
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
" alt= - Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (17), classificou como graves as declarações do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, que teria anunciado uma série de invasões a serem realizadas neste mês, conhecido como “Abril Vermelho”. Para o parlamentar, as falas demonstram “um profundo censo de irresponsabilidade cívica e desrespeito ao patrimônio alheio”. — Esse personagem esquece que invadir terras no Brasil é crime e deve ser tratado dessa forma pelas autoridades. Seu argumento, cheio de falácias, alega que as mobilizações ocorrerão em todos os estados, por meio de marchas, vigílias e ocupações de terras que são, via de regra, invasões de propriedades privadas. Diz que é para pressionar o governo para que a lei e a Constituição sejam aplicadas e que latifúndios improdutivos sejam desapropriados e entregues às famílias acampadas.  Rodrigues ressaltou que a questão ideológica não deveria permear os debates sobre a reforma agrária, pois o Brasil é um país continental, com milhares de hectares de terras que ainda não estão em processo de produção e que poderão servir àqueles que queiram produzir alimentos e fomentar a economia agrícola. O parlamentar afirmou que o Congresso Nacional pode, efetivamente, debater um projeto viável de reforma agrária e de ocupação legítima e produtiva de terras, mas nunca para aquelas propriedades que promovem o desenvolvimento do país. Para o senador, o Parlamento não tem reagido com a veemência necessária contra os atos do MST, devendo investigá-los. Rodrigues também pede que Stédile seja responsabilizado por ameaçar não somente a ordem pública, mas por induzir invasões criminosas de propriedades produtivas.