A Comissão Especial do Hidrogênio Verde (CEHV) deve votar nesta quarta-feira (19), a partir das 14h, o plano de trabalho apresentado pelo presidente do colegiado, senador Cid Gomes (PDT-CE). A CEHV deve atuar durante os anos de 2023 e 2024, buscando suprir o Senado, o governo e a sociedade com informações atualizadas sobre o desenvolvimento do hidrogênio verde no Brasil. — Precisamos desenvolver políticas públicas para fomentar o ganho em escala dessa tecnologia de geração de energia limpa. O uso do hidrogênio verde na geração de energia elétrica é uma alternativa viável que pode substituir os hidrocarbonetos, permitindo a adoção de uma matriz limpa — ressaltou Cid Gomes quando apresentou o plano de trabalho, na quarta-feira passada (12). O plano prevê atividades durante todo o ano de 2023, tanto em audiências no Senado quanto em visitas a Estados. O objetivo é ouvir empresas, gestores públicos e especialistas envolvidos nesta cadeia produtiva. O plano ressalta que o hidrogênio é o elemento mais disponível no universo, apesar de não ser encontrado livre na natureza devido a seu alto potencial de se agregar a outros elementos, gerando como consequência inúmeros compostos químicos. Logo a obtenção do hidrogênio depende, em boa medida, de sua extração a partir de outras substâncias. No caso do hidrogênio verde, usa-se a água. — O Brasil se destaca na atração de investimentos voltados ao uso do hidrogênio verde, sobretudo por contar com fontes renováveis como as solar e eólica, energia essa essencial para fazer a eletrólise da água. Desse processo se produz o hidrogênio, que é armazenado em células de combustíveis que podem ser usadas na geração de energia elétrica — lembrou Cid Gomes. Outro foco da CEHV será atuar junto às agências reguladoras e ambientais para acompanhar os avanços na área, detectando gargalos e identificando inovações nacionais e mundiais.