A ABCD - Associação Brasileira de Crédito Digital anuncia as fintechs Addi e VERT como suas mais novas associadas. O movimento faz parte da estratégia da entidade que objetiva ampliar sua representatividade e atuação em prol de um mercado de crédito mais plural, inteligente e inclusivo.
Fundada em 2018 na Colômbia e em operação em todo o Brasil desde 2021, a Addi oferece um produto de parcelamento 100% transacionado por Pix. O modelo de negócios da companhia é mais conhecido no mercado internacional como Buy Now Pay Later, popularizado nos últimos 5 anos. A empresa oferece duas opções de pagamento: à vista e à prazo. No momento da compra, o cliente pode escolher como prefere pagar. Se optar por solicitar um empréstimo, o processo de aprovação é realizado em tempo real.
Em caso de aprovação, a instituição cobra uma entrada a ser paga no ato, e o restante é parcelado de forma mensal e sucessiva - em três vezes sem juros, ou de quatro a seis, com juros. “O público-alvo da Addi são pessoas pouco atendidas pelas opções tradicionais de crédito, sejam elas assalariadas ou autônomas, que tenham ou não cartões de crédito. Em última análise, pretendemos atender às necessidades de um amplo conjunto de faixas etárias entre os consumidores que procuram melhores maneiras de pagar online e na loja”, afirma Santiago Suarez, co-fundador e CEO da empresa.
Apostando no crescimento da aceitação da modalidade BNPL na América Latina, especialmente no Brasil, Suarez atribui a filiação à ABCD como meio para impulsionar o ecossistema de crédito brasileiro. “Passamos por muitos desafios que outros membros da ABCD também passam. Desta forma, queremos unir forças para que tenhamos um ambiente cada vez mais sustentável e adequado à realidade dos consumidores. Nossas bandeiras, que incluem a descentralização da oferta de crédito, a desburocratização, o uso da tecnologia e da inovação e uma maior inclusão de crédito, têm total convergência com os objetivos da associação”, completa o executivo.
Em operação há quase 7 anos, com mais de 230 emissões e aproximadamente R$ 54 bilhões emitidos em títulos e fundos sob gestão, a VERT presta serviço em operações estruturadas, com foco na emissão de instrumentos como CRA, CRI, FIDC, CR, nota comercial, debêntures, Fiagro e fundos imobiliários, para empresas de diversos portes e setores. “Atualmente, temos clientes nos segmentos financeiro, agronegócio, imobiliário, farmacêutico, geração de energia, tecnologia, educação e transporte, entre outros. E, ainda neste ano, vamos expandir o portfólio de serviços ofertados. No segundo semestre, nossa DTVM (Distribuidora de títulos e valores mobiliários) estará no ar e passaremos a atender demandas de administração, controladoria, distribuição, custódia e distribuição”, adianta Victoria de Sá, cofundadora da VERT.
Sobre a chegada à ABCD, Victoria destaca que a iniciativa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento de um mercado sustentável, utilizando tecnologia e inovação. “Como empresa que auxilia na captação de recursos das fintechs, é essencial estarmos cada vez mais próximos para entendermos suas dores e, dessa forma, podermos buscar soluções que tornem o processo menos burocrático e mais assertivo, tendo como consequência um impacto positivo no desenvolvimento econômico e social do país. Assim como a associação, temos como propósito tornar o mercado financeiro mais democrático e inovador”, pontua.
Para Claudia Amira, diretora executiva da Associação Brasileira de Crédito Digital, a chegada da Addi e da VERT fortalece a presença da ABCD nos debates e pleitos do setor em um momento em que o crédito está no centro de discussões da agenda econômica do país.
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