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Relatório classifica os 15 hacktivistas políticos e religiosos mais ativos
Levantamento oferece um mergulho profundo em 60 dias de ataques DDoS liderados pelos hacktivistas mais famosos do mundo
03/05/2023 12h20
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Dino

A Radware, fornecedora de soluções de segurança cibernética e entrega de aplicações, divulgou um novo relatório  -  Hacktivism Unveiled: Insights sobre as pegadas dos hacktivistas. O relatório fornece uma análise comparativa e aprofundada das motivações, alvos, táticas e técnicas de atividades DDoS dos 15 grupos de hacktivistas políticos e religiosos mais ativos do mundo.

A inteligência de ameaças da Radware revela as classificações e os perfis dos principais agentes de ataque, os países e sites mais atacados, bem como algumas percepções errôneas sobre grupos hacktivistas conhecidos. As descobertas do relatório Hacktivism Unveiled baseiam-se no rastreamento e na análise de mensagens em mais de 80 grupos hacktivistas ativos no Telegram durante o período entre 18 de fevereiro e 18 de abril de 2023.

Pascal Geenens, diretor de inteligência de ameaças da Radware, observou a mudança no cenário do hacktivismo. "Embora o hacktivismo religioso tenha permanecido uma ameaça constante ao longo dos anos, a invasão da Ucrânia pela Rússia deu início a uma nova onda não apenas de hacktivismo patriótico e político, mas também de hacktivismo em geral. O hacktivismo moderno, com sua enxurrada de ataques de negação de serviço, é mais ousado, mais determinado e mais orientado pela mídia do que nunca."

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Principais conclusões

Durante o período entre 18 de fevereiro e 18 de abril de 2023, mais de 1.800 ataques de negação de serviço foram reivindicados por hacktivistas políticos e religiosos em 80 canais do Telegram.

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Países mais atacados durante o período de 18 de fevereiro a 18 de abril de 2023

Israel encabeçou a lista dos países mais atacados, com 11% dos ataques DDoS, seguido pela Índia (9%), Polônia (8%) e Austrália (8%). Israel, Índia e Austrália foram alvos de hacktivistas pró-islâmicos durante as recentes operações #OpIsrael, #OpIndia e #OpAustralia.

Os Estados Unidos (6%) e a Alemanha (6%), seguidos pela Suécia (5%), Ucrânia (5%), Dinamarca (4%) e Itália (4%) completaram a lista dos 10 países mais visados. A Polônia é o único país entre os cinco primeiros que foi especificamente visado por hacktivistas pró-russos em ataques relacionados à guerra russo-ucraniana.

Principais sites atacados durante o período de dois meses

Os sites de empresas (19%), governo (18%) e viagens (13%) foram os mais visados pelos hacktivistas, seguidos por serviços financeiros (7%), educação (6%) e saúde e medicina (4%).
Os sites de empresas e do governo foram atacados pela maioria dos principais grupos de hacktivistas que foram rastreados no relatório. Já os sites de serviços financeiros e de viagens foram os principais alvos do NoName057(16), Team Insane PK, Mysterious Team e Anonymous Sudan.

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Geenens acrescentou: "a negação de serviço sempre foi uma tática importante usada por grupos de hacktivistas, e isso não mudará tão cedo. Qualquer organização, independentemente do tamanho e do setor, pode se tornar um alvo de hacktivistas que desejam promover sua causa e responsabilizar organizações e governos por suas ações. Embora não haja motivo para pânico, as organizações precisam estar preparadas. É amplamente conhecido na comunidade de segurança que a interrupção ou o impacto em uma organização ou infraestrutura exige mais perseverança do que habilidades ou sofisticação."

O relatório completo Hacktivism Unveiled da Radware pode ser encontrado no site da empresa.