O senador Plínio Valério (PSDB-AM) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (3), o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. O parlamentar ressaltou que a data, celebrada em 3 de maio, marca o direito de todos os profissionais da mídia de investigar e publicar informações de forma livre, além de alertar sobre crimes cometidos contra centenas de jornalistas que são torturados e assassinados como consequência de perseguições.
Plínio afirmou que a luta pela liberdade de imprensa é constante, pois a censura pode surgir de diferentes formas em regimes democráticos. Segundo o senador, o maior perigo para a liberdade é a ação do Estado, que adota medidas concretas para torpedear a imprensa.
— A vigilância digital e o uso generalizado de software de espionagem para evitar reportagens críticas colocam jornalistas sob uma série de riscos. Vão desde a possibilidade de verem dados pessoais de suas fontes sendo divulgados publicamente, até sua própria exposição pessoal às chamadas milícias digitais. Pior: o próprio Estado passou a utilizar novas armas contra jornais e jornalistas a partir desse controle eletrônico.
O senador afirmou que leis repressivas e processos estratégicos contra participação pública também têm sido amplamente utilizados em todo o mundo para conter a liberdade de expressão e forçar os veículos de comunicação e os próprios jornalistas a se autocensurarem.
— A ampla difusão da informação, o exercício de criticar e a possibilidade de formular denúncias contra o poder público representam expressões essenciais dessa prática fundamental, que não pode ser comprometida por interdições.