Em pronunciamento nesta quarta-feira (10), a senadora Teresa Leitão (PT-PE) lamentou a morte da cantora e compositora Rita Lee, na segunda-feira (8), aos 75 anos. Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. A parlamentar destacou que a cantora foi uma “rebelde necessária”, além de uma inspiração para muitas mulheres.
A senadora ressaltou que Rita Lee foi pioneira ao ser a primeira mulher a tocar guitarra nos palcos do país. Teresa enfatizou que a cantora era autêntica e questionadora, nunca se furtando a tocar em temas considerados polêmicos e expor sua opinião.
— Cantora, compositora, multi-instrumentista, além de escritora e apresentadora, Rita é parte da identidade do nosso país. Rita foi artista, mulher, mãe e avó. Nenhum papel que exerceu a impediu de viver tantos outros quantos quis. Rita nunca permitiu que a fizessem caber. Do título renegado de rainha dorock (ela preferia o título de padroeira da liberdade) ao brilhantismo da Tropicália, ela embalou a liberdade da mulher em suas canções.
A parlamentar lembrou que Rita Lee teve mais de 315 músicas e 638 gravações registradas oficialmente, sendo a brasileira que mais vendeu discos no país. Teresa também destacou que a cantora recebeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, em 2001, e o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra, em 2022.