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CSP vota projeto que estende atuação de policiais contra pedofilia na internet
A Comissão de Segurança Pública (CSP) se reúne na terça-feira (23), às 11h, para votarprojeto do senador Marcos do Val (Podemos-ES) que permite a i...
18/05/2023 13h45
Por: Raquel Criatiane Fonte: Agência Senado
Alessandro Vieira é o relator da proposta - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Segurança Pública (CSP) se reúne na terça-feira (23), às 11h, para votarprojeto do senador Marcos do Val (Podemos-ES) que permite a infiltração de agentes de polícia na internet para investigação relativa a imagens sexuais proibidas ou não autorizadas.

O PL 2.891/2020 tem como objetivo regulamentar as ações para investigar crimes de registro não autorizado da intimidade sexual e de divulgação de cena de sexo ou pornografia sem consentimento da vítima ou de cena de estupro. O autor do projeto busca, nesses casos, equiparar a regulamentação das ações de policiais infiltrados à que já existepara investigar crimes contra a liberdade sexual de criança ou adolescente.

A Lei 13.441, de 2017 — que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente — permite que, medianteautorização judicial fundamentada, agentes policiais se infiltrem anonimamente nas redes sociais e salas de bate-papo na internet com o intuito de obter informações e impedir a ação de pedófilos.

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Se o projeto for aprovado, apossibilidade deinfiltração seráestendida parainvestigar quem produzir, fotografar, filmar ou registrar conteúdo de nudez, ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes e também quem oferecer, trocar, transmitir ou colocar a venda conteúdo que contenha cena de estupro ou que faça apologia ou conteúdo que contenha cena de sexo, nudez ou pornografia sem o consentimento da vítima.

O relatório do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE),favorável ao projeto, chama a atenção para a necessidade de atualização contínua das normas processuais penais, de modo a “conferir maior celeridade, segurança jurídica e eficiência à atuação de todos os envolvidos com persecução penal, seja durante a investigação criminal ou durante o processo penal propriamente dito”.

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Depois de passar pela CSP, o texto ainda será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Se passar na CCJ (e não houver recurso solicitando análise da matéria no Plenário do Senado), a proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.