21°C 27°C
Palmas, TO
Publicidade

No Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, Saúde pontua ações preventivas realizadas no Tocantins

Tocantins é um dos estados brasileiros que aderiu ao projeto Zero Morte Materna do Ministério da Saúde

29/05/2023 às 09h30
Por: Raquel Criatiane Fonte: Secom Tocantins
Compartilhe:
Um pré-natal iniciado precocemente é a principal forma de prevenção da mortalidade materna - Foto: André Araújo/Governo do Tocantins
Um pré-natal iniciado precocemente é a principal forma de prevenção da mortalidade materna - Foto: André Araújo/Governo do Tocantins

O Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna foi celebrado nesse domingo, 28. A data possui como principal objetivo, chamar a atenção da sociedade brasileira em relação aos direitos relacionados à gravidez e à saúde das mulheres durante todo esse período. Por definição, a morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela.

O Governo do Tocantins aderiu ao projeto Zero Morte Materna, elaborado pelo Ministério da Saúde (MS), o qual tem como objetivo promover intervenções exitosas de promoção, prevenção, diagnóstico e tratamento oportuno e adequado para reduzir as morte por hemorragias obstétricas, com cuidados contínuos que vão do lar da comunidade para os serviços de Saúde.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) apontam que no Tocantins houve 20 mortes maternas registradas em 2022 e seis em 2023. As principais causas de morte materna são hemorragia grave, hipertensão na gestação, infecções, parto obstruído e outras causas diretas, complicações de abortos e coágulos sanguíneos. “A maioria das causas para a mortalidade materna podem ser consideradas evitáveis. Por isso, a principal estratégia da atenção primária para redução da mortalidade materna tem sido o fortalecimento do pré-natal.

"O Governo do Tocantins desenvolve projeto em parceria com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) que tem como objetivo qualificar os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no cuidado do pré-natal”, explicou a gerente de Áreas Estratégicas para os Cuidados Primários da SES-TO, Amanda Rodrigues Tavares.

Além do projeto em andamento, a SES-TO trabalha projetos como a Construção do Plano de Vinculação das Gestantes ao local do parto (fluxo de acesso às gestantes na rede de atenção à saúde); Construção da Linha de Cuidado Materno Infantil do Tocantins; Projeto Fortalece Pré- Natal e reativação e reestruturação do Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno, Fetal e Infantil (Cepomfi).

Segundo a diretora da Atenção Primária da SES-TO, Thalyta Mayane Fernandes, a SES-TO possui uma parceria com o Instituto Fernando Filgueiras (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o qual tem um Projeto de Qualificação da Atenção e Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, com objetivo de desenvolver ações de suporte técnico para reestruturação do Cepomfi. “Na sexta-feira 26, tivemos nossa primeira reunião com a comissão, composta por obstetra, pediatra, enfermeiro obstetra e outros, para construção do plano de reestruturação do Comitê, com apoio da referência técnica da vigilância do óbito materno representando o IFF. Lembrando que o Comitê é uma organização de natureza interinstitucional, que visa identificar os óbitos maternos, fetais e infantis, e em seguida apontar medidas de prevenção”, destacou.

Andreia Pereira, hoje com 30 anos, é um exemplo de como um acompanhamento certinho no pré-natal e uma intervenção rápida pôde salvar sua vida. “Eu fiz o pré-natal certinho e a partir do 5º mês comecei a sentir alguns sintomas como a visão turva, nariz sangrando, inchaço. Em outubro de 2021, quando completei o sexto mês, já precisei internar e tirar meu bebê. A médica me disse que os exames acusaram uma pré-eclâmpsia que evoluiu para uma síndrome hellp, que é uma forma mais grave da pré-eclâmpsia. Tive que passar pelo procedimento cirúrgico às pressas pois estava com risco de convulsão e com as plaquetas muito baixas, correndo o risco de morrer nós duas. Infelizmente minha bebê não sobreviveu no pós-parto devido à prematuridade, mas estou viva e tenho fé que vou ter outra gestação e dessa vez com o cuidado redobrado”.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Palmas, TO
23°
Tempo nublado

Mín. 21° Máx. 27°

24° Sensação
1.03km/h Vento
94% Umidade
100% (5.35mm) Chance de chuva
05h42 Nascer do sol
06h10 Pôr do sol
Sex 31° 23°
Sáb 37° 23°
Dom 33° 24°
Seg 34° 25°
Ter 36° 22°
Atualizado às 07h04
Economia
Dólar
R$ 5,76 -0,09%
Euro
R$ 6,27 +0,20%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,26%
Bitcoin
R$ 439,799,70 -0,36%
Ibovespa
130,639,33 pts -0.07%
Publicidade