Saúde Tocantins
Saúde capacita agentes de endemias de Goiatins, primeira cidade a implantar novo monitoramento do mosquito aedes aegypti
Armadilhas de oviposição (ovitrampas) serão implantadas em 11 municípios tocantinenses neste ano
28/06/2023 14h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Secom Tocantins
Biólogos do laboratório Estadual de Entomologia realizaram a capacitação para agentes de endemias do município de Goiatins - Foto: Saúde/Governo do Tocantins

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou nesta quarta-feira, 28, a capacitação com agentes de endemias de Goatins, primeiro município que irá implantar a vigilância entomológica com armadilhas de oviposição (ovitrampas), no Tocantins.

O biólogo do Laboratório Estadual de Entomologia, Rogério Rios, contou que a capacitação segue até sexta-feira, 30. “Estamos ministrando orientações para os agentes de endemias sobre como implantar essa estratégia entomológica, as ovitrampas, que são eficientes para detectar a presença do Aedes aegypti”.

“É a primeira vez que tenho contato com as ovitrampas, nunca tinha visto este método antes, e sei que será de grande proveito utilizarmos ela. Em nosso município há maior incidência de dengue e todos os sete agentes de endemias na cidade farão a capacitação”, afirmou o agente José Sobrinho.

Novas capacitações

A SES-TO realizará a implementação das ovitrampas em onze municípios tocantinenses neste ano. Para 2024, há previsão de instalação escalonada nas demais cidades tocantinenses. As primeiras cidades contempladas são: Natividade, Dueré, Goatins, Rio da Conceição, Tocantinópolis, Formoso do Araguaia, Divinópolis, Paraíso do Tocantins, Tocantínia, Colméia e Itaporã.

Após Goiatins, as capacitações in loco para implementação das ovitrampas serão em Natividade e Conceição do Tocantins, entre 3 e 7 de julho; Colmeia e Itaporã, entre 10 e 14 de julho, e os demais em agosto e setembro.

Ovitrampas

As armadilhas de oviposição (ovitrampas) são pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e larvicida biológico (Bacillus thuringiensis israelensis), onde as fêmeas dos insetos depositam os seus ovos. São instaladas em pontos estratégicos para a contagem de ovos do mosquito, para em seguida, os agentes de endemias realizarem a coleta da amostragem e tabular os dados.

Com essa armadilha os agentes conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos em determinada região que a ovitrampa está instalada. A estratégia acelera as ações de combate ao mosquito.