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Girão se diz preocupado com estratégia de blindagem do governo na CPMI
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento nesta quarta-feira (28), manifestou preocupação com o que considera o "sequestro, pelo governo...
28/06/2023 22h10
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento nesta quarta-feira (28), manifestou preocupação com o que considera o "sequestro, pelo governo Lula”, da CPMI que investiga os atos de vandalismo em Brasília, como uma "estratégia de blindagem" do governo federal.

Para Girão, o governo fez tudo que estava a seu alcance para impedir a criação da CPMI do 8 de Janeiro.De acordo com o senador, o governo se sentiu ameaçado e ofereceu milhões de reais em Orçamento federal e emendas para que parlamentares retirassem suas assinaturas do requerimento para instalação da comissão parlamentar mista de inquérito.

— Apesar do sequestro feito por parlamentares governistas de um instrumento pertinente às oposições (historicamente é isso, CPI e CPMI), vamos continuar cumprindo com o nosso dever na busca pela verdade, única forma de se garantir que se faça justiça com tantos brasileiros e brasileiras perseguidos, exclusivamente por serem conservadores e defensores de um estado democrático de direito. Falar em democracia e cassar liberdade de expressão é hipocrisia! Isso é falácia! Isso não cola! — declarou.

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O senador destacou a importância do depoimento do ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge EduardoNaime,na CPMI. Na opinião de Girão, houve a “desconstrução da narrativa” a partir do depoimento do coronel afirmando que o relatório da Abin informou a 48 órgãos do governo federal que o objetivo dos atos do dia 8 de janeiro seria “assustador” na Praça dos Três Poderes.

— O que foi feito para proteger esse local? Essa é a pergunta que todo mundo quer saber porque, pelo número de manifestantes, pelas imagens, bastava uma barreira bem-feita que não passava de jeito nenhum. Parece-me algo muito grave o que aconteceu — questionou.

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