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Mercosul deve ampliar horizontes e promover direitos humanos, diz Paim
O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou em Plenário que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, na terça-feira (4), a presidência do Mercado ...
05/07/2023 16h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou em Plenário que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, na terça-feira (4), a presidência do Mercado Comum do Sul (Mercosul) até o fim de 2023. Em pronunciamento nesta quarta-feira (5), o parlamentar ressaltou que obloco tem papel fundamental na integração regional e precisa ampliar seus horizontes.

Que outros países se juntem ao bloco. Temos que ter unidade e participação de todos para gerar emprego e renda aqui, nos países que compõem o Mercosul, e exportar o material pronto, não só matéria-prima.

Entre os horizontes da nova gestão, disse o senador, estão a ampliação de parcerias externas para exportação de produtos locais, o compromisso com ações necessárias para a adoção de políticas públicas em prol da integração produtiva e da reindustrialização dos países, políticas de integração regional, baseada no trabalho qualificado e na produção de ciência, tecnologia e inovação, e mais integração e articulação de processos produtivos, na interconexão energética, viária e de comunicações.

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Paim pontuou ainda que não se pode limitar o Mercosul apenas a aspectos econômicos, já que uma integração bem-sucedida "não pode ocorrer sem o pleno respeito aos direitos humanos". Para o parlamentar, é de suma importância que o bloco assuma papel de liderança na promoção dos direitos humanos, trabalhando para criar um futuro melhor para todos os cidadãos da região.

— Os direitos humanos são universais e intransferíveis, devem ser protegidos e promovidos em todas as circunstâncias. Sei que o governo Lula tem esse compromisso. Uma agenda cidadã e de direitos humanos no Mercosul implica compromissos de seus membros de respeitar os direitos fundamentais dos cidadãos, mas também não podemos nos limitar apenas ao respeito aos direitos. Estou falando de liberdade de expressão, igualdade de gênero, o direito a vida, segurança, alimentação, saúde, educação, dignidade humana, combate a todo tipo de preconceito ou racismo, xenofobia e homofobia.

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