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Heinze destaca potencial produtivo do país e celebra pioneiros da Embrapa
Durante pronunciamento na quarta-feira (12), o senador Luis Carlos Heinze (PL-RS) destacou o potencial agropecuário do Brasil e afirmou que o país ...
13/07/2023 11h35
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado
- Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Durante pronunciamento na quarta-feira (12), o senador Luis Carlos Heinze (PL-RS) destacou o potencial agropecuário do Brasil e afirmou que o país será a maior nação agrícola do planeta, “se não nos atrapalharem”. O senador ressaltou o pioneirismo dos ex-ministros da Agricultura Alysson Paolinelli e Cirne Lima, na década de 1970, quando incentivaram a criação da Embrapa, iniciando uma nova fase de desenvolvimento da atividade.

— Começou com esses dois brasileiros, Paulinelli e Cirne Lima, essa revolução de o Brasil ser hoje um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Hoje nós exportamos, para mais de 200 países, alimento de qualidade. Eles começaram esse processo, e os produtores rurais brasileiros também fazem a sua parte — disse.

Heinze recordou de uma passagem em que o Prêmio Nobel da Paz, o agrônomo norte-americano Norman Borlaug, chegou a se “penitenciar” com técnicos e produtores brasileiros, por ter afirmado, durante visita ao Cerrado nos anos 1970, que a região não seria próspera.

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— E, hoje, o que é o Mato Grosso? O Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Bahia, esse chamado 'Matopiba'? É uma fábula (...). Então, essa é a fala que eu quero fazer de Alysson Paolinelli e a homenagem a ele, esse grande brasileiro, que deixou o Brasil ser hoje um dos maiores exportadores de alimento do mundo — celebrou.

O senador ainda afirmou que atualmente o Brasil ocupa 35% do seu território com a atividade agropecuária, enquanto países desenvolvidos que criticam o Brasil, conforme Heinze, destinam cerca de 70%.

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— As críticas são por quê? Porque eles não podem competir com o Brasil. Hoje, os europeus, agricultores europeus, americanos, asiáticos da China, da Índia, do Japão recebem mais de US$ 1,5 trilhão por dia em subsídios dos seus governos. A sociedade americana, europeia e asiática paga para os seus produtores produzirem. E aqui, no Brasil, quase que zero de subsídio os nossos produtores recebem — acrescentou.