Saúde CAPACITAÇÃO
Hospital Regional de Gurupi capacita profissionais sobre protocolo de morte encefálica
A atualização foi direcionada para os médicos que atuam no pronto-socorro e UTI da unidade hospitalar
28/08/2023 11h09
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Karoliny Santiago/Governo do Tocantins
Profissionais foram capacitados com as informações atualizadas sobre o Protocolo de Morte Encefálica – Foto: Divulgação SES/TO

Em busca de ofertar um melhor atendimento para a população da região sul do Tocantins, o Hospital Regional de Gurupi (HRG) realizou no sábado, 26, a capacitação 'Determinação em morte encefálica e manutenção de potencial doador de órgãos e tecidos', com foco na atualização de médicos para a realização do Protocolo de Morte Encefálica.

O curso foi realizado por meio de uma parceria com a Central Estadual de Transplantes do Tocantins (CETTO) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-TO) e teve como objetivo principal tornar os médicos atuantes no pronto-socorro e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), aptos e habilitados para realizar o diagnóstico, aplicar o procedimento e concluir se o paciente é um potencial doador de órgãos.

Para o diretor geral do HRG, Fernando Mota, "a capacitação serve para estimular esses profissionais sobre a importância do seu trabalho no dia a dia. É preciso estimular e incentivar os profissionais sobre a importância em desempenhar essa habilidade, uma vez que, o Conselho Federal de Medicina, de acordo com a Resolução 2173/2017, exige que apenas médicos capacitados realizem o diagnóstico”.

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“Esta capacitação vai permitir formar as equipes necessárias para realizar diagnóstico de morte encefálica, focando além do diagnóstico, nos processos que envolvem esse estado, como a comunicação da notícia aos familiares, acolhimento, possibilidade de transplante de órgãos, principalmente. Sem dúvida é um avanço para a saúde pública e uma melhora no atendimento dos cidadãos”, comentou o médico intensivista do HRG, Juan Carlos Leon Rios.

“Trabalhamos durante a capacitação, a orientação e treinamento correto sobre como deve ser feita a abertura do protocolo, comunicação da morte com os familiares e o cuidado especial que as unidades de saúde devem ter durante esse momento”, disse a enfermeira técnica da CETTO, Tamires Yasmim Guido de Carvalho.

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