Para desenvolver um conjunto de ações voltadas ao combate da hanseníase, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) promoveu nesta quarta-feira, 1º de novembro, reunião de alinhamento com representantes de órgãos e entidades de saúde do Tocantins para a instituição da Política de Controle da Hanseníase no Estado do Tocantins.
A reunião foi realizada na sede da SES e contou com a participação do Conselho Estadual de Saúde (CES/TO), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Ministério da Saúde (MS), Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (Morhan) e superintendências da SES/TO.
A superintendente de Políticas de Atenção à Saúde da SES/TO, Juliana Veloso, ressaltou que este trabalho foi feito de forma integrada de forma a valorizar todos os aspectos epidemiológicos, assistenciais e de reabilitação que envolvem a doença.
A diretora de Vigilâncias das Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis da SES-TO, Gisele Luz, frisou que a reunião é muito relevante, pois objetiva discutir a criação da Política de Controle da Hanseníase no estado do Tocantins. “O cenário de endemicidade da doença no Estado exige ações coordenadas e potentes para subsidiar meios que nos possibilitem alcançar os objetivos do compromisso global de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até 2030”.
Após a elaboração da Política o documento passará por deliberação no Conselho Estadual de Saúde e pactuação na Comissão Intergestores Bipartite.
Hanseníase
É uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, incapacidades e inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.
O tratamento da hanseníase é disponibilizado no Sistema Único de Saúde, de forma gratuita, desde os diagnósticos, tratamento e a reabilitação.
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