Saúde AÇÃO DO GOVERNO
Governo do Tocantins assina convênio de R$ 590 mil com Ministério da Agricultura para reforçar prevenção à influenza aviária
O Tocantins é livre da influenza aviária e o convênio possibilita a implementação de medidas preventivas
01/12/2023 16h21
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Dinalva Martins/Governo do Tocantins
O convênio visa a implementação de medidas para colaborar com a prevenção à Influenza aviária – Foto: Kevin Lopes / Governo do Tocantins

O Tocantins é livre da influenza aviária, mas a doença já registrou 148 focos em outros estados brasileiros e o país mantém estado de emergência zoossanitária. O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) para prevenir e combater com resposta rápida em caso de introdução da doença firmou convênio no valor de R$ 590,5 mil, sendo R$ 570,7 mil provenientes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Superintendência Federal da Agricultura-SFA/TO e R$ 19,7 mil de contrapartida do Estado, para aquisição de materiais e serviços.

O objetivo principal do convênio é impedir riscos à saúde pública; proteger a indústria avícola; cooperação e compartilhamento de recursos; capacidade de resposta rápida e preparação para futuros surtos. “Os equipamentos darão suporte para investigação de suspeitas da doença, fiscalizações nas propriedades cadastradas e fiscalização de trânsito de aves, além de propiciar a aquisição de serviços para colheita, acondicionamento, envio e análise de amostras para diagnósticos”, disse o presidente da Adapec, Paulo Lima.

Rotas

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O Tocantins é cortado por rotas de aves silvestres migratórias (rota Brasil Central) que passam ao longo dos Rios Araguaia e Tocantins. No Estado também estão catalogados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao menos dois sítios de descanso para aves migratórias, que são a Ilha do Bananal e o Parque do Cantão.

Influenza aviária

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A influenza aviária (H5N1) de alta patogenicidade (IAAP) é altamente contagiosa e afeta aves, podendo ser transmitida ao homem. Desde o primeiro caso da doença registrado no Brasil, a Adapec intensificou as medidas preventivas: treinamento de equipes, reuniões técnicas com instituições públicas e privadas, vigilâncias ativas em locais considerados de maior risco, além de atendimento às notificações. Além disso, decretou no dia 21 de julho emergência zoossanitária no Estado seguindo as medidas do Ministério, tudo para colaborar com a segurança da sanidade do plantel avícola e da saúde pública