“Durante todo este ano de 2023, fomos atendidos com excelência em todos os pedidos que fizemos em relação a insumos e materiais para a unidade hospitalar de Dianópolis. E como tivemos um aumento da demanda, o nosso consumo mudou muito e, mesmo assim, recebemos do Governo do Tocantins todos os materiais de limpeza, medicações e insumos hospitalares. Vamos encerrar o ano com o estoque cheio e carregado após a entrega de nova remessa que chegou nessa quarta-feira, 13. Isso nos dá a certeza de que teremos um 2024 seguro, com o hospital em pleno funcionamento, sem deixar os pacientes desassistidos”. A afirmação é do diretor-geral do Hospital Regional de Dianópolis (HRD), André Cavalari.
A fala do gestor da unidade hospitalar gerida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) demonstra como os contínuos investimentos do Governo do Tocantins na saúde pública, em 2023, estão garantindo eficiência na execução de serviços prestados à população. Dados da Superintendência de Aquisição e Estratégias de Logística (Sael) mostram que o Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos da Pasta encontra-se com os seguintes índices de abastecimento: 87,84% de materiais; 82,79% em medicamentos; e 84,44% no saldo de nutrição.
Para o alcance inédito, a gestão adotou como estratégia a concentração de esforços na área do planejamento e preparação, que antecipou em tempo recorde as atas de registros de preços e abastecimento, visando, assim, antecipar possíveis futuras necessidades, o que reduziu a realização de aquisições realizadas de última hora. Outra tática escolhida foi o controle diário de percentual realizado no Microsoft Power BI, que é um serviço de análise de negócios e dados, que possibilita a verificação em tempo real, contribuindo para baixas assertivas, minimizando erros e garantindo uma gestão precisa dos estoques.
No âmbito financeiro, a SES/TO adotou estratégias específicas para garantir a eficácia das aquisições nutricionais, priorizando o planejamento financeiro como base para a sustentabilidade e a eficiência operacional, principalmente das condições de alimentação, nutrição e saúde para aquelas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade nutricional. “A implementação desses sistemas de monitoramento nos estoques de regulação, na área de medicamentos, insumos e nutrição da SES-TO, permite que a gestão tenha uma visão em tempo real, de forma dinâmica e imediata das necessidades existentes em insumos e medicamentos, nos possibilitando tomar decisões rápidas para que os serviços de saúde no estado do Tocantins sigam sem interrupção. Isso tem feito a diferença nos casos dos atendimentos de urgência, emergência e cirurgias eletivas, que mais uma vez o Estado bate recorde, com mais de 17 mil realizadas”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto.
“É extremamente positivo trabalhar com uma gestão que investe e procura alcançar os melhores resultados para a população tocantinense, pois essa garantia proporciona, aos servidores, estruturas suficientes para ter condições de trabalho e resultados satisfatórios e com a máxima eficiência”, frisa o diretor de Suprimentos Hospitalares da SES-TO, Gileno Olliver.
“A manutenção de um estoque adequado de insumos e medicamentos é a segurança que precisamos para ter garantia de continuidade nos serviços assistenciais essenciais prestados em nosso hospital. O Centro de Distribuição do Estado tem se superado a cada dia nessa árdua função logística que movimenta toda essa rede. O HRAUG [Hospital Regional de Augustinópolis] é o ponto mais distante a ser atendido dentro dessa rede, onde o desafio é ainda maior em situações de urgência, de modo que o planejamento prévio é crucial. Como gestora desta unidade, eu me sinto tranquila com o atendimento prestado até aqui, porque sei que, com o apoio desse trabalho importante e eficaz da nossa logística como um todo, conseguiremos manter o padrão assistencial”, destaca a diretora-geral do HRAUG, Vilma Jovino.
Balanço do estoque nos últimos anos
A série histórica de abastecimento mostra a eficiência da atual gestão estadual. Materiais: 69,54% em 2018; 76,37% em 2019; 82,09% em 2020; 76,09% em 2021; 79,39% em 2022; e 87,19% em 2023. Medicamentos:68,53% em 2018; 75,46% em 2019; 79,78% em 2020; 70,88% em 2021; 72,51% em 2022; e 79,85% em 2023.
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