Na manhã desta quarta-feira, 21, no auditório do Instituto 20 de Maio (IVM), se reuniram técnicos da Prefeitura de Palmas, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e da agência alemã GIZ de cooperação técnic, para discutirem sobre o futuro ambiental e urbano de Palmas. O evento terá duração de três dias, quando serão lançados e discutidos projetos de grande impacto para o zoneamento ambiental e urbano da Capital: Parque do Córrego Machado, Parque do Sol e Parque do Córrego Sussuapara.
Os três projetos são fruto de uma parceria entre o Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (Impup) e a Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), que tem por objetivo o desenvolvimento sustentável da Capital. Um dos pontos altos desta manhã foi a oficina de discussão sobre o Zoneamento Ambiental do Município, que servirá como base para futuras revisões do Plano Diretor e para a elaboração de um planejamento urbano mais consciente, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas e preservar áreas de interesse ambiental.
A presidente do FMA, Meire Carreira, explicou que Palmas foi selecionada juntamente com mais quatro cidades amazônicas e vem recebendo treinamentos e monitorias do Projeto Andus, que é composto pelo Ministério do Meio Ambiente e representantes da GIZ. “Esse encontro presencial vem para realizar algumas oficinas, realizar uma visita de campo para conhecer o melhor Município em alguns pontos e, assim, para a gente poder desenvolver melhor e compartilhar conhecimento na elaboração”.
Para o engenheiro ambiental da FMA, Wanderson Lopes, o zoneamento vem nesse sentido de trabalhar melhor o uso dos solos, e as atividades, que possam ser desenvolvidas dentro da sua macrozona. “Nós temos a área rural e área urbana e temos que desenvolver cada zona respeitando as áreas relevantes ao interesse ambiental, para que possamos evitar problemas com enchentes, com inundações, problemas com erosão do solo. Isso tudo vai garantir que com o zoneamento a gente possa preservar cada área”.
O presidente do Impup, Lúcio Milhomem, enfatizou a importância dos Parques Urbanos, não apenas como espaços de preservação ambiental, mas também como locais que ampliam a qualidade de vida da população, especialmente, nas regiões carentes de infraestrutura pública.
Em sua fala, a coordenadora de projetos da GIZ, agência Alemã de cooperação técnica, Sarah Habersack, destacou que estar em Palmas no dia de hoje é estar no lugar certo e na hora certa, pois Palmas é uma cidade nova e há muito potencial de desenvolver o plano de zoneamento ambiental. “Zoneamento é a da base da sobrevivência das cidades, pois se não levarmos em conta a necessidade dos ciclos da natureza, muitas cidades não serão mais habitadas em alguns anos”.
O evento também contou com o representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Maurício Guerra, que trouxe uma mensagem de ânimo aos técnicos da Prefeitura. “Vocês não estão sós nesse projeto de transformar Palmas em uma estrutura verde”.
A programação do evento inclui oficinas técnicas, lançamento público dos projetos e visitas de campo para conhecer de perto as áreas de intervenção. Destaque para a oficina sobre a qualificação socioambiental na área do Córrego Machado, que abordará temas como regularização fundiária e criação de parques lineares.
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