Polícia MORTO A TIROS
Faccionado preso em Palmas durante tentativa de sequestro à jornalista é morto em Goiás após ter casa invadida por criminosos
De acordo com informações apuradas com exclusividade pela reportagem da Agência Tocantins, a vítima foi identificada como Denio Darles Messias Sirilo, 19 anos.
25/02/2024 15h40 Atualizada há 9 meses
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação / Agência Tocantins
Denio Darles Messias Sirilo, vulgo “Seu Zé”, foi executado a tiros na noite deste sábado, 24, em Ceres (GO) após ter a casa invadida por criminosos – Foto: Reprodução / Agência Tocantins

Na noite deste sábado, 24, policiais militares lotados na cidade de Ceres, no interior do Estado de Goiás, foram acionados para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo em uma kitnet localizada na Rua 10, na área central da cidade.

Segundo a Polícia Militar, ao comparecer no local, os policiais encontraram a vítima caída no interior de um dos cômodos do imóvel sem os sinais vitais e com várias perfurações pelo corpo causadas por disparos de arma de fogo.

Em ato contínuo a equipe policial acionou os profissionais de saúde para prestar socorro, porém, ao chegar no local apenas constataram o óbito. O local foi isolado e em seguida os PMS acionaram a Polícia Civil e os profissionais da Polícia Técnica Científica para a realização dos serviços periciais.

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Ainda segundo a Polícia Militar (PMGO), o crime foi registrado por volta das 21h, nos barracões conhecidos como Zé Brasileiro. De acordo com informações apuradas com exclusividade pela reportagem da Agência Tocantins, a vítima foi identificada como Denio Darles Messias Sirilo, 19 anos.

Durante a realização dos procedimentos periciais, foi constatado que a vítima foi atingida por cinco disparos de arma de fogo do tipo pistola calibre 9mm. Ao lado do corpo, os profissionais do IML encontraram cápsulas deflagradas no mesmo calibre, além de uma balança de precisão, porções pequenas de substância entorpecente e uma dinheiro.

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Segundo a Polícia Militar, testemunhas relataram que por volta das 21h, ouviram o barulho de vários disparos de arma de fogo e em seguida disseram ter avistado um homem trajando calça jeans, blusão preto e capacete também de cor escura deixando o local em uma motocicleta.

A ocorrência foi atendida pelos militares da CPE da Polícia Militar do Estado de Goiás – PMGO na noite deste sábado, 24 em Ceres – Foto: Reprodução 

Tentativa de sequestro

Denio Darles Messias Sirilo, vulgo “Seu Zé” , era membro de uma facção criminosa com origem no Estado de Goiás, onde exercia o cargo de disciplina. Após serem presos, um dos suspeitos confessou que é autor de vários crimes na capital, inclusive de um assassinato, e afirmou em entrevista com a própria vítima que iria sequestrá-lo e exigir R$ 50 mil pela liberação dele. Durante a abordagem, a polícia encontrou 40 gramas de cocaína em poder do trio de criminosos.

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Preso em Palmas

Denio foi preso em Palmas pelos militares da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana – ROTAM na madrugada do dia 14 de setembro do ano passado, durante uma tentativa de sequestro contra o jornalista Alessandro Ferreira, editor-chefe do site Agência Tocantins. Os indivíduos foram localizados e presos na região de Taquaruçu Grande, na zona rural de Palmas.

Entenda o caso

 

 
 
 
 
 
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A tentativa de sequestro foi frustrada pelos militares da ROTAM após Alessandro solicitar apoio aos militares. Na mesma ocasião, outros dois indivíduos foram conduzidos para a delegacia da Polícia Civil suspeitos de estarem dando apoio a Denio Darles durante a tentativa de sequestro contra o profissional de imprensa.

Após a realização dos procedimentos periciais, o corpo foi levado para a sede do Instituto Médico Legal de Ceres, onde passará por exames cadavéricos e necropsia.

Segundo a Polícia Civil, este foi o primeiro homicídio registrado na cidade de Ceres em 2024. Viaturas da Polícia Militar realizaram várias diligências pela região no intuito de localizar e prender o suspeito do crime, porém, até a publicação desta reportagem ninguém havia sido localizado ou preso.

O caso agora será investigado pela Polícia Civil através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP.

 

 

(Reportagem: Patrícia Alves com informação do Jornal Populacional