A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 55ª Delegacia de Divinópolis, concluiu nesta quarta-feira, 28, o inquérito policial que investigou as circunstâncias da morte de um homem de 24 anos, durante confronto com uma guarnição da Polícia Militar, fato ocorrido no último dia 31 de janeiro, naquele município. Na ocasião, os policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de violência doméstica, em que o homem de 24 anos tentava contra a vida da companheira, de 37 anos.
Conforme apurado, na chegada da guarnição, o sujeito avançou sobre o efetivo policial, chegando a lesionar um dos militares com um facão. Diante da injusta agressão, houve a resposta imediata, sendo que o autor veio a ser atingido por disparo de arma de fogo e mesmo, prontamente socorrido, foi a óbito.
Conforme explica o delegado José Lucas Melo, as investigações da Polícia Civil apontaram que o indivíduo, além de praticar o crime de feminicídio tentado contra a companheira, também cometeu os delitos de resistência e homicídio tentado contra um policial militar, porém em razão de sua morte, houve a extinção de punibilidade, devendo o caso ser arquivado.
A autoridade policial ressalta também que a atuação e os procedimentos adotados pelos policiais militares que atenderam a ocorrência foi legítima e dentro dos contornos legais, já que agiram para garantir a vida, bem como a integridade da vítima inclusive se colocando em perigo, haja vista que um dos militares ainda acabou ferido durante a abordagem. Assim, diante da ação em legítima defesa própria e de terceiros, não haverá qualquer procedimento contra os policiais.
“A atuação policial sempre é pautada e realizada obedecendo aos mais rigorosos padrões de legalidade e atendendo a procedimentos técnicos no sentido de proteger toda a sociedade de ações que coloquem em risco todo e qualquer cidadão. No caso em análise, os policiais militares após esgotarem os meios técnicos e operacionais, visando preservar a integridade física dos envolvidos, foram atacados de forma violenta, e sem ter outro meio que pudesse cessar a injusta agressão, preservar a própria vida e de neutralizar o agressor”, disse o delegado José Lucas.
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