A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realiza, até sexta-feira, 1° de março, no município de São Félix do Tocantins, ações de monitoramento doAedes Aegyptipor armadilha de oviposição, as chamadas ovitrampas. A ação, coordenada pela diretoria de Doenças Vetoriais e Zoonoses (Ddvz), tem o objetivo de preparar os agentes municipais para enfrentamento e combate ao mosquito.
A diretora de Doenças Vetoriais e Zoonoses, Mary Ruth Glória, explicou que as ovitrampas fornecem dados úteis sobre distribuição espacial e temporal de ovos doAedes aegypti. “Importantes para o planejamento de ações estratégicas de controle e também podem ser usados para monitorar o impacto de vários tipos de medidas de controle que envolvem a redução do vetor no ambiente”, pontuou.
“Estamos implantando o monitoramento por armadilha de oviposição aqui no município. Elas vão permitir que a gente monitore todo o território, toda a zona urbana do município, para identificar ou não a presença do vetor da dengue. Uma vez implantada, ela vai traçar e vamos conseguir levantar dados para monitorar o vetor e, também, vamos conseguir tirar grandes quantidades de ovos de circulação, é o que a gente chama de sequestro de ovos”, relatou o gerente do Laboratório de Entomologia da SES-TO, Rogério Rios.
O agente de endemias de São Félix do Tocantins, Diarlis Bruno, destacou a importância do monitoramento. “Nós somos um município com baixa predominância de casos e com essas instalações da ovitrampas, a gente tem um controle muito melhor das densidades e da quantidade do mosquito, e com isso é possível realizar ações estratégicas para combater e evitar que oAedes aegyptise instale aqui”, salientou.
“Agradecemos à Secretaria de Estado de Saúde por ter vindo aqui para nos dar esse apoio. Este trabalho aqui no nosso território será fundamental para a prevenção do mosquito e o controle da sua proliferação”, concluiu a agente de endemias de São Félix, Marinilva Barbosa de Souza.
Oviposição
As oviposições ou ovitrampas são armadilhas em pequenos baldes, com palhetas de eucatex, água e larvicida biológico, onde as fêmeas depositam os seus ovos. As armadilhas são instaladas em pontos estratégicos para a contagem de ovos do mosquito, em seguida, os agentes de endemias realizam a coleta da amostragem e organizam os dados.
O uso das ovitrampas acelera as ações de combate ao mosquito, pois, com o uso das armadilhas, os agentes conseguem observar de maneira mais rápida a quantidade de mosquitos em determinada região em que está instalada.