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Prefeitura de Palmas adota nova estratégia de combate ao calazar com encoleiramento de cães

Coleira repelente do inseto transmissor da leishmaniose tem durabilidade de seis meses

04/03/2024 às 15h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Prefeitura de Palmas - TO
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Agentes de endemias vão passar de casa em casa nas áreas prioritárias para encoleirar cães - Fotógrafo:Regiane Rocha
Agentes de endemias vão passar de casa em casa nas áreas prioritárias para encoleirar cães - Fotógrafo:Regiane Rocha

Popularmente conhecida como calazar, a leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo mosquito-palha que tem como alvo os cães, tornando-os reservatórios da zoonose. Para combater o adoecimento dos animais, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), iniciou nesta segunda-feira, 4, a testagem e o encoleiramento de cachorros domésticos do setor Jardim Taquari. A ação será realizada pelos agentes de combate a endemias (ACE) e a previsão é contemplar 1.200 cães na região. 

A coleira, que tem durabilidade de seis meses, é um repelente contra o inseto transmissor do agente da leishmaniose e por este motivo é utilizada como estratégia no cuidado à saúde animal para proteção dos cães contra a picada do inseto, evitando ainda a transmissão da doença de animais infectados para os saudáveis. Além disso, para ter um controle maior da enfermidade na região, também foram coletadas amostras de sangue dos cachorros para testagem e verificação laboratorial do calazar.

De acordo com o coordenador técnico de Animais Reservatórios da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Ademilton Guimarães, a expectativa é encoleirar todos os cães domiciliados das áreas prioritárias, compostas pelo Jardim Taquari e Jardim Aeroporto e, em sequência, as quadras Arno 31 (303 Norte), Arno 32 (305 Norte), Arno 33 (307 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte) e Arno 43 (407 Norte). “Recebemos as coleiras do Ministério da Saúde e com isso vamos encoleirar 5.298 cães nas áreas classificadas como alto risco para doença”, destacou Guimarães. A previsão é realizar a troca da coleira a cada seis meses.

O Píndio, de apenas dois anos, foi um dos primeiros cachorros a receber a coleira. A dona Maria Santana Raimunda da Silva e o esposo Gonçalo Paulo da Silva, de 70 e 71 anos, respectivamente, ficaram felizes com o privilégio. “Cuidamos muito dele, sempre com banho, vacina em dia e é bem-vindo qualquer outro zelo, ainda mais esse que é para evitar que ele adoeça”, comenta a aposentada.

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Quem também ficou satisfeita foi a dona de casa Maria de Lourdes Ribeiro do Nascimento que tem dois cachorros, a Mel e o Francisco Júnior. “Eu ganhei a Mel já tem quase um ano e ela já estava grávida, então eu preciso ter um cuidado redobrado para que os cães não adoeçam. Saber que eles estarão protegidos do calazar é um alívio.”

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