Grupo suspeito de vender cocaína em boates e bares em Palmas são alvos de operação da Polícia Federal

A Polícia Federal no Estado do Tocantins cumpriu, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 09, mandados de prisão e de busca e apreensão durante uma operação deflagrada com o intuito de desarticular um grupo criminoso que atua na venda de substâncias entorpecentes em estabelecimentos comerciais durante a noite e madrugada em Palmas.

Durante a operação, os agentes federais cumpriram dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de buscas e apreensão. De acordo com informações apuradas pela reportagem da Agência Tocantins, as ordens judiciais contra o grupo criminoso foram cumpridas em Palmas e Aparecida de Goiânia.

A investigação da PF identificou a possível atuação do grupo criminoso, consistente na distribuição e revenda de cocaína, na modalidade varejo, em diferentes pontos comerciais da capital tocantinense para usuários, consumidores finais da droga, sem que os proprietários dos estabelecimentos tivessem conhecimento dos atos de traficância.

Ainda de acordo com os elementos probatórios e indiciários obtidos pela equipe de investigação da Polícia Federal, a venda da droga vinha sendo praticada durante as noites e madrugadas, especialmente no momento de maior concentração de frequentadores dos estabelecimentos, que são destinados economicamente para a venda de bebidas alcoólicas e que possuem acentuada rotatividade de clientes de diferentes condições sociais.

A PF também investiga a hipótese de atuação interestadual do grupo criminoso, que teria ramificações nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tendo em vista a identificação de vínculos entre os suspeitos e outros supostos traficantes de drogas dessas unidades da federação.

As referidas medidas cautelares, além do sequestro de valores existentes nas contas bancárias das pessoas relacionadas aos fatos criminosos sob investigação, requeridas pela Polícia federal, foram autorizaras pelo Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Palmas.

Os presos na operação, após serem ouvidos pela autoridade policial, foram colocados à disposição da justiça na carceragem da Unidade Penal Regional de Palmas – UPRP.