A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), por meio do Laboratório de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO), unidade Araguaína, realiza entre os dias 8 e 10 de abril, uma capacitação emDiagnóstico Laboratorial das Leishmanioses. O trabalho está sendo realizado pelas farmacêuticas Maria Zilda Souza Silva e Rosane Rodrigues de Carvalho e tem como público-alvo os biomédicos e farmacêuticos dos municípios de Araguanã, Itacajá, Augustinópolis e Araguatins.
Durante os dias de treinamento, os profissionais estão tendo acesso a informações precisas acerca da doença e a forma correta para a realização do diagnóstico, tornando-os aptos para atuar nessa identificação em suas regiões de trabalho.
A responsável pela Coordenação da Rede Laboratorial e Programa de Controle de Qualidade Laboratorial do (LACEN-TO), Sirlene Damasceno, destacou que, “essa atividade para os profissionais que atuam nos laboratórios públicos ou privados em leishmaniose, oportuniza o diagnóstico in loco e em tempo oportuno para a população tocantinense. Demonstrando que o nosso principal objetivo é buscar uma melhoria contínua, eficácia e eficiência na entrega destes serviços à sociedade tocantinense”.
Para a bioquímica do setor de controle de qualidade do LACEN-TO de Araguaína, Maria Zilda Souza Silva, “é de grande importância para o LACEN-TO de Araguaína treinar esses laboratórios, uma vez que eles atuam em uma região endêmica para leishmaniose, com grande fluxo de exames. E o nosso objetivo é capacitá-los para oferecer um diagnóstico preciso aos pacientes. Temos um cronograma de treinamentos para o ano, no qual realizaremos treinamentos para Leishmanioses, Tuberculose, Hanseníase, Malária, e Chagas. Nosso objetivo é capacitar os profissionais da região Macronorte para oferecer diagnóstico de qualidade à população”.
“Este treinamento não apenas contribui para o meu crescimento profissional, mas também fortalece nossa capacidade de enfrentar os desafios de saúde pública na região que vivo, que é no Bico do Papagaio e que tem a leishmaniose como uma doença endêmica na nossa região. Estou comprometida em utilizar os conhecimentos adquiridos para fazer a diferença em nossa comunidade”, disse a biomédica do Laboratório Santa Maria de Augustinópolis, Maria Eduarda Melo Souza.