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Educadores de Palmas investem em avaliação de fluência leitora para fortalecer o aprendizado dos alunos

Avaliações ajudam a mapear a compreensão da leitura dos estudantes matriculados no município

11/04/2024 às 15h55
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Prefeitura de Palmas - TO
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A professora Sorely Reis Rocha durante avaliação de aluno do 2º anos, para identificar o nível de leitura e interpretação de pequenos textos - Fotógrafo:Divulgação
A professora Sorely Reis Rocha durante avaliação de aluno do 2º anos, para identificar o nível de leitura e interpretação de pequenos textos - Fotógrafo:Divulgação

Unidades educacionais da rede de ensino de Palmas, que atendem alunos da fase de alfabetização, iniciaram as avaliações que ajudam a mapear a compreensão da leitura dos estudantes matriculados no Município. Na Escola Municipal Maria Verônica, situada no Jardim Aureny IV, desde o início desta semana, a professora Sorely Reis Rocha, que é mestranda em Metodologias Ativas, vem avaliando os alunos dos 2º anos, uma média de 125 crianças, para identificar o nível de leitura e interpretação de pequenos textos.

 

O trabalho vai ajudar a fortalecer as políticas públicas de alfabetização. A cidade de Palmas, em regime de colaboração com outros municípios do País, integra o Programa Nacional da Criança Alfabetizada.  O projeto é conhecido como Fluência Leitora e avalia a oralidade do aluno e sua escrita. “Seguindo as orientações repassadas durante a formação que recebemos, observamos nas intervenções a capacidade de um estudante ler, em um minuto, 65 palavras ou mais de um texto simples com uma taxa de precisão de 90% ou mais. Este resultado seria o ideal para uma criança terminar o 2º ano do Ensino Fundamental como leitora fluente”, explica Sorely. 

 

Os critérios de fluência foram estabelecidos pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a partir de estudos realizados em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O teste segue uma metodologia simples: o professor, com apoio de um aplicativo, grava áudios do aluno lendo três itens com graus diferentes de desafios. O primeiro item consiste numa cartela de palavras avulsas. O segundo em uma cartela de pseudopalavras (para garantir que o aluno não esteja lendo por memorização) e, por fim, é desafiado com um pequeno texto narrativo de cem palavras. 

 

Sorely conta ainda que, conforme os estudos do projeto, o estudante que já lê 11 palavras ou mais e pelo menos seis pseudopalavras por minuto pode ser considerado leitor iniciante. Quem lê até dez palavras corretamente é pré-leitor. “Ao gravar o aluno, temos a chance de observar a leitura e perceber que ele não está alfabetizado. Por isso, a avaliação de fluência ajuda de forma rápida uma intervenção do professor”, acredita.

 

Texto: Semed

 

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