A Polícia Civil do Tocantins está à procura de Daniel Alves Fernandes, 35 anos, apontado como um dos integrantes do trio criminoso especializado em arrombamentos a caixas eletrônicos, que é alvo da Operação Payback, deflagrada no último dia 10, para dar cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza e Novo Oriente, ambas no Ceará. Quem tiver informações sobre o paradeiro de Daniel, basta acionar a Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas) por meio do telefone/WhatsApp (63) 63 8131-0486 ou (63) 3218-6988. O anonimato é garantido.
O delegado Evaldo Gomes destaca que em desfavor de Daniel, existem dois mandados de prisão preventiva em aberto, referentes aos arrombamentos a caixas eletrônicos na cidade de Miranorte, no dia 18 de março de 2020, e de Pedro Afonso, no dia 23 de maio do mesmo ano, dos quais subtraíram mais de R$ 493,2 mil.
“Quando deflagramos a Operação Payback conseguimos localizar um dos alvos no mesmo dia, dando cumprimento a dois mandados. Já o segundo alvo foi localizado, no dia 11 de abril, em Goiânia (GO), cumprindo assim, mais dois mandados. Só falta esse último integrante do trio que é responsável por diversos furtos em vários estados do país”, destaca o delegado.
Operação Payback
A Operação Payback foi deflagrada no dia 10 de abril, para dar cumprimento a seis mandados de prisão em desfavor dos três investigados e mais 12 mandados de busca e apreensão domiciliar, nas cidades de Fortaleza e Novo Oriente, no estado do Ceará.
A Operação é resultado das investigações realizadas pela DEIC - Palmas com o intuito de apurar a autoria de duas ocorrências de arrombamento a caixas eletrônicos de agências bancárias no Tocantins. Com o avançar dos trabalhos investigativos, apurou-se que os três indivíduos, oriundos da cidade de Novo Oriente (CE), são também responsáveis por diversos furtos usando o mesmo modus operandi em vários estados do país como São Paulo, Mato Grosso, Maranhão, Pará, dentre outros.
O grupo tem como foco agências bancárias de cidades do interior, em sua maioria do Banco Bradesco, dotadas de pouca infraestrutura de segurança.
“Antes de realizar os arrombamentos, o grupo faz um levantamento prévio acerca da rotina das agências, para identificar as vulnerabilidades de cada local e se hospedam em cidades vizinhas para não levantar suspeitas na cidade que será alvo da ação criminosa. Um dia antes dos furtos, provocam algum tipo de pane nos terminais de autoatendimento utilizando dispositivos, conseguindo então a senha de abertura dos caixas eletrônicos. Na manhã do dia seguinte, inserem a senha captada e efetuam a subtração dos valores contidos nos caixas”, explica o delegado Antonio Onofre, responsável pelas investigações.
Assim que os autores foram identificados, a autoridade policial representou pelos mandados de prisão e de busca e apreensão, os quais foram deferidos pelas Varas Criminais das Comarcas de Miranorte e Pedro Afonso.
Há suspeita de que outras pessoas tenham participação no esquema, competindo a elas a função de ocultar e dissimular a origem dos valores movimentados pelo trio de criminosos, os quais também foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Diante das suspeitas, foi determinado o bloqueio judicial em cerca de R$ 1,8 milhão das contas bancárias dos envolvidos, além da apreensão de diversos objetos adquiridos com o produto do crime.
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