Policiais Civis de Palmas deram exemplo de solidariedade nesta terça-feira, 14, ao doarem sangue na Unidade Móvel do Hemocentro, que esteve durante a manhã estacionada em frente à Delegacia-geral de Polícia Civil.
Presente à ação, o delegado-geral da Polícia Civil do Tocantins, Claudemir Luiz Ferreira, reforçou a importância da parceria. “A Polícia Civil do Tocantins fica muito feliz em ser parceira dessa ação que salva vidas. Saber que é possível fazer uma diferença real na vida de alguém é gratificante e agradecemos a cada policial que se dispôs a tirar um tempo do seu dia e vir doar”, destacou.
O delegado Romeu Fernandes de Carvalho Filho estava há alguns anos sem doar, mas hoje decidiu retomar esse ato de amor ao próximo. “É uma ação de fundamental importância para ajudar as pessoas que têm necessidade imediata e para manter o banco de sangue sempre abastecido. Louvo essa iniciativa que é também uma forma de incentivar a comunidade em geral”.
Luciana Porta, servidora da Funai, também não perdeu a oportunidade de contribuir. O prédio em que ela trabalha fica localizado ao lado da Delegacia-geral e ela aproveitou a praticidade. “Ontem o pessoal foi divulgar que a unidade móvel estaria aqui e eu achei muito boa essa iniciativa porque não precisei nem me deslocar até uma unidade. Estou muito feliz”, disse a doadora.
Quem pode doar
Suelandia de Carvalho, assistente social do setor de Captação de Doadores do Hemocentro, reforça os critérios para doação e a importância desse ato de generosidade. “As coletas externas são muito importantes porque nossos estoques estão sempre baixos diante da grande demanda de pessoas que precisam de sangue. Os requisitos básicos para doação são: estar alimentado; portar documento com foto; estar em boas condições de saúde e descansado; pesar no mínimo 50 kg e ter entre 16 e 69 anos”, reforçou.
Outras condições, impedimentos temporários e intervalos entre doações podem ser conferidas acessando o link https://www.to.gov.br/saude/
Vale lembrar que, antes de doar, o candidato percorre o ciclo do sangue, ou seja, passa por uma triagem clínica na qual os profissionais de saúde analisam se ele está apto ou não à doação. Portanto, é necessário que o doador seja sincero para assegurar a qualidade do sangue a ser transfundido. O sigilo das informações prestadas é absolutamente preservado.
Cadastro de medula
Além da doação de sangue, quem esteve na Delegacia-geral também pode fazer o cadastro de medula óssea. Na ocasião, é retirada uma amostra de sangue para fazer o exame de histocompatibilidade (HLA), que identifica as características genéticas do doador. Essas informações e os dados cadastrais são enviados para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
Os dados do doador serão constantemente cruzados com os dados de pacientes que necessitam de transplante para verificar a compatibilidade.
Mín. 23° Máx. 37°