A denúncia do jornalista e apresentador Tocantinense Geronimo Cardoso sobre possíveis irregularidades envolvendo a compra de lâmpadas de LED para iluminação pública de Paraíso do Tocantins, na região central do Estado, ganhou repercussão nacional no site do jornal Correio Braziliense.
Quem levantou a poeira da denúncia novamente foi a jornalista Denise Rothemburg, no artigo intitulado “Eleições jogam emendas à luz do sol”, publicado no domingo, 26 de maio.
No texto, a jornalista traz à tona a mesma denúncia já feita pelo apresentador Geronimo Cardoso, por meio de vídeo, onde são apontadas suspeitas de possíveis irregularidades na licitação da Prefeitura de Paraíso do Tocantins na compra de luminárias de LED.
A jornalista chega a dizer que, no Tocantins, está se desenhando uma denúncia da “BANCADA DO LED”. De acordo com o texto, várias emendas parlamentares estão sendo destinadas à iluminação pública no Estado de forma esquisita. Os valores já chegam a mais de R$100 milhões de reais que já teriam entrado nos cofres de várias prefeituras tocantinenses.
Mas o que é pior é espantoso é que, segundo o vídeo de Geronimo Cardoso e o artigo de Denise Rothemburg, algumas dessas Prefeituras estariam utilizando atas de outros municípios, inclusive de outros Estados, como São Félix do Xingu no Pará, que apresenta o valor unitário de R$1,6 mil por ponto de luz.
A suspeita é que a utilização de atas já prontas de outras localidades e com valores diferenciados, seria uma maneira de burlar a lei e praticar sobrepreço das luminárias.
Denise chega a citar o caso da compra de luminárias de LED em Paraíso do Tocantins, fato já mostrado por Geronimo Cardoso. De acordo com o texto, em 2021, a Prefeitura de Paraíso teria gasto com a implantação e compra de luminárias de LED, valores que chegam a quase R$2.5 milhões. O valor teria sido quatro vezes a mais do que é praticado no mercado, ou seja, superfaturamento na compra.
Pelo sim ou pelo não, tanto Geronimo Cardoso quanto a jornalista do Correio Braziliense, Denise Rothemburg, jogam luz na escuridão e acendem o sinal amarelo para possíveis desvios ou falcatruas com o dinheiro público.