A polícia Civil investiga o caso que teria ocorrido em um hotel de Guaraí em março deste ano. Uma aluna do curso de formação de arbitragem denunciou o caso. O suposto estupro teria ocorrido durante uma viagem a Guaraí. O caso foi revelado pela TV Jovem Record e confirmado pela Agência Tocantins.
Os laudos que a reportagem teve acesso mostram que a mulher passou por exames que apontaram rompimento do hímen e que Adriano de Carvalho teria entrado no quarto em que a mulher estava hospedada sem autorização e forçado uma relação sexual. A amostra de sêmen está em análise pelos investigadores.
A suposta vítima afirma que segue em acompanhamento psicológico e abalada depois do ocorrido. O boletim de ocorrência que a reportagem teve acesso mostra que o suposto estupro teria ocorrido durante a formação da turma de árbitros que é feita pela Federação Tocantinense de Futebol.
“Hoje eu me sinto um lixo. Não tenho condição de sair de casa, me sinto julgada e condenada, tendo que tentar provar a todo custo este ocorrido. Eu nunca tive até ali relação com ninguém e isso para mim, tem sido doloroso. Eu pedi para ele parar, eu não queria, eu não dei permissão e ele fez o que fez”, disse a mulher de 31 anos.
O que diz a FTF
A Federação Tocantinense de Futebol (FTF) comunica que está ciente do suposto envolvimento do presidente da Comissão de Arbitragem, Adriano de Carvalho, em uma ocorrência policial e está acompanhando atentamente a situação. Em conformidade com os valores de integridade e transparência que regem o esporte, a FTF reitera seu compromisso em agir de acordo com os princípios éticos do futebol brasileiro.
Estamos aguardando o desenrolar dos fatos para obter uma compreensão aprofundada da situação e tomar as medidas apropriadas, caso necessário. Reforçamos a importância do respeito às normas e da preservação da ética em todas as esferas do futebol. Agradecemos a compreensão da imprensa e da comunidade esportiva neste momento delicado.
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