Polícia MANDADO DE PRISÃO
Em Augustinópolis, Polícia Civil prende principal suspeito de matar empresário a tiros após discussão em jogo de baralho
Crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 20,00
18/06/2024 22h13
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Homem foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária – Foto: Divulgação / Dicom

Em menos de 48 horas, a Polícia Civil do Estado do Tocantins por intermédio da 13ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis, deu cumprimento ao mandado de prisão temporária em desfavor do investigado identificado apenas pelas iniciais O. F. P. S., que é apontado como sendo o principal suspeito de assassinar o empresário Thiago Borges da Silva, crime ocorrido no último dia 16 de junho por volta das 20h30, na região central do município.

Conforme explica o delegado Jacson Wutke, após tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Civil de imediato, adotou as providências necessárias à investigação do homicídio do empresário, sendo que prontamente obteve elementos probatórios indicativos da autoria do crime. De forma célere, o Poder Judiciário, com base no parecer favorável do Ministério Público, acolheu integralmente o pedido da Polícia Judiciária Civil, decretando a prisão temporária do investigado pelo prazo inicial de 30 dias.

Após as diligências incessantes das Polícias Civil e Militar, buscando viabilizar o cumprimento do mandado de prisão temporária, o investigado, acompanhado de seu advogado, resolveu se entregar no final da tarde desta terça-feira, no Complexo de Delegacias da Polícia Civil de Augustinópolis.

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"A Polícia Civil entende que, por ora, a prisão do investigado é imprescindível às investigações, principalmente para garantir a colheita de provas sobre o crime. Ou seja, vamos intensificar as investigações, examinando minuciosamente os fatos que gravitam em torno desse homicídio, ponto a ponto, principalmente sobre a sua motivação, buscando entender efetivamente o que ocorreu no dia", destacou o Delegado Jacson Wutke.

Devidamente ouvido em sede policial, o investigado apresentou a sua versão dos fatos, sustentando basicamente que, pouco tempo antes do crime, teria sido agredido pela vítima em via pública, em razão de uma dívida de R$ 20,00 de um jogo de baralho. Segundo o investigado, por estar embriagado e de “cabeça quente” por conta da agressão, ele teria pego uma espingarda calibre 28, emparelhado o seu veículo com aquele em que a vítima estava e realizado um disparo em sua direção.

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"A comunidade de Augustinópolis pode ficar tranquila, pois se tratou de um caso isolado. Basicamente, estávamos há seis meses sem homicídios em nossa cidade. No domingo, infelizmente uma briga banal de bar acabou resultando nessa tragédia. De toda forma, as Forças de Segurança demonstraram o seu comprometimento com a manutenção da ordem pública na cidade de Augustinópolis, destacando que a sua atuação firme é voltada justamente para garantir que ninguém mais precise enterrar um amigo ou parente por crimes assim”, concluiu o delegado.