O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro), participou, nesta quinta-feira, 15, da Oficina sobre as Ações de Recuperação e Conversão de Áreas Degradadas, realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no auditório da Embrapa Pesca e Agricultura, em Palmas. O evento contou com a participação do secretário nacional de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, gestores públicos estaduais, técnicos e entidades privadas.
Promovida pelo Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Defo/SDI/Mapa), a oficina tem como objetivos compartilhar conhecimentos, identificar as áreas e propor ações prioritárias, com base nas diretrizes do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas e Florestas Sustentáveis (PNCPD) e nas metas do Plano ABC+, subsidiando a estruturação de uma carteira de projetos que possam ser apoiados pelas linhas de financiamento disponíveis.
O projeto de realização das oficinas é nacional, a equipe técnica do Mapa passará por todos os do país, tendo como foco melhorar o potencial produtivo em áreas que estejam em alguma fase de degradação, buscando caminhos para atrair investidores e programas que possam ser executados e que contribuam para o aumento da produtividade nessas áreas degradadas.
O assessor técnico da Seagro, Adenieux Santana, explica que o Governo do Tocantins é atuante em políticas públicas voltadas para o setor produtivo do estado. “O governo do estado desenvolve uma séria de programas voltados para o desenvolvimento do nosso setor produtivo. Na Seagro temos o programa de calcário, oMais Genética, que é tecnologia de produção, temos o ABC, com a integração de lavoura e pecuária, programas que possuem destaque nacional. E o Ministério vem somar tudo isso e, com a sinalização e a possibilidade de investimentos internacionais, o que muito oportuno para o nosso estado”, ressalta.
Durante o evento, o engenheiro agrônomo da Seagro, Corombert Leão de Oliveira, fez uma apresentação dialogando a respeito da Regionalização das políticas públicas para o setor produtivo em áreas degradadas. “Nós temos aproximadamente 6,5 milhões de hectares e, nos estudos levantados, estima-se que deste número, um milhão encontra-se em fase degradada. Nós estamos trabalhando na regionalização do processo por escala, mapeando as regiões, definindo os municípios, identificando as áreas afetadas e traçando as ações prioritárias”, explica o engenheiro agrônomo.